quarta-feira, 30 de julho de 2008

Peço desculpas pelo espaço que estive ausente do Blog.
Foi meramente falta de Tempo.
E por falar em tempo, reflita abaixo a linda mensagem que retrata o valor do tempo.

Mensagem do dia 31/08/2008

O Tempo

Um autor desconhecido escreveu certa vez que a alegria, a tristeza, a vaidade, a sabedoria, o amor e outros sentimentos habitavam uma pequena ilha. Certo dia foram avisados que essa ilha seria inundada. Preocupado, o amor cuidou para que todos os outros se salvassem, falando: Fujam todos, a ilha vai ser inundada. Todos se apressaram a pegar seu barquinho para se abrigar em um morro bem alto, no continente. Só o amor não teve pressa. Quando percebeu que ia se afogar, correu a pedir ajuda. Para a riqueza apavorada, ele pediu: - Riqueza, leve-me com você. Ao que ela respondeu: não posso, meu barco está cheio de ouro e prata e não tem lugar para você. Passou então a vaidade e ele disse: - Dona vaidade, leve-me com você... - Sinto muito, mas você vai sujar meu barco. Em seguida veio a tristeza e o amor suplicou: - Senhora tristeza, posso ir com você? Amor, estou tão triste que prefiro ir sozinha. Passou a alegria, mas se encontrava tão alegre que nem ouviu o amor chamar por ela. Então passou um barquinho, onde remava um senhor idoso, e ele disse: - Sobe, amor, que eu te levo. O amor ficou tão feliz que até se esqueceu de perguntar o nome do velhinho. Chegando ao morro alto, onde já estavam os outros sentimentos, ele perguntou à sabedoria: - Dona sabedoria, quem era o senhor que me amparou? Ela respondeu: o tempo. - O tempo? Mas porque ele me trouxe aqui? - Porque só o tempo é capaz de ajudar e entender um grande amor. Dentre todos os dons que a divindade concede ao homem, o tempo tem lugar especial. É ele que acalma as paixões indevidas, ensinando que tudo tem sua hora e local certos. É ele que cicatriza as feridas das profundas dores, colocando o algodão anestesiante nas chagas abertas. É o tempo que nos permite amadurecer, através do exercício sadio da reflexão, adquirindo ponderação e bom senso. É o tempo que desenha marcas nas faces, espalha neve nos cabelos, leciona calma e paciência quando o passo já se faz mais lento. É o tempo que confirma as grandes verdades e destrói as falsidades, os valores ilusórios. O tempo é, enfim, um grande mestre que ensina sem pressa, aguarda um tanto mais e espera que cada um a sua vez, se disponha a crescer, servir e ser feliz. E é o tempo, em verdade, que nos demonstra, no correr dos anos, que o verdadeiro amor supera a idade, a doença, a dificuldade, e permanece conosco para sempre. Pensamento: Neste mundo tudo tem a sua hora. Cada coisa tem o seu tempo. Há o tempo de nascer e o tempo de morrer. Tempo de plantar e de colher. Tempo de derrubar e de construir. Há o tempo de se tornar triste e de se alegrar. Tempo de chorar e de sorrir. Tempo de espalhar pedras e de juntá-las. Tempo de abraçar e de se afastar. Há tempo de calar e de falar. Há o tempo de guerra e o tempo de paz. Mas sempre é tempo de amar.

Um comentário:

LÍCIA SOUZA disse...

Frutos...
O velho estava cuidando da planta com todo o carinho.

O jovem aproximou-se e perguntou:

* Que planta é esta que o senhor está cuidando?

* É uma jabuticabeira, respondeu o velho.

* E ela demora quanto tempo para dar frutos?

* Pelo menos uns quinze anos, informou o velho

* E o senhor espera viver tanto tempo assim?

indagou, irônico, o rapaz.

* Não, não creio que viva mais tempo, pois já estou no fim da minha jornada, disse o ancião.

* Então, que vantagem você leva com isso, meu velho?

* Nenhuma, exceto a vantagem de saber que ninguém colheria jabuticabas, se todos pensassem como você...

"Não importa se teremos tempo suficiente para ver mudadas as coisas e pessoas pelas quais lutamos, mas sim, que façamos a nossa parte, de modo que tudo se transforme a seu tempo."
Autor Desconhecido

Com CArinho...
Lícia Souza