segunda-feira, 3 de março de 2008

PARA REFLETIR:
Você se considera uma pessoa egoísta, orgulhosa, ou é alguém que sempre busca praticar o bem? Talvez a resposta para essa pergunta não seja tão fácil assim, por isso vamos fazer uma análise dessas três atitudes considerando alguns quadros e circunstâncias da vida diária:
Na sociedade: O egoísmo faz o que quer.
O orgulho faz como quer.
O bem faz o que pode, acima das próprias obrigações.
No trabalho: O egoísmo explora o que acha.
O orgulho oprime o que vê.
O bem produz incessantemente.
Na equipe: O egoísmo atrai para si.
O orgulho pensa em si.
O bem serve a todos.
Na amizade: O egoísmo utiliza as situações.
O orgulho clama por privilégios.
O bem renuncia ao próprio bem.
Na fé: O egoísmo aparenta.
O orgulho reclama.
O bem ouve.
Na responsabilidade: O egoísmo foge.
O orgulho tiraniza.
O bem colabora.
Na dor alheia: O egoísmo esquece.
O orgulho condena.
O bem ampara.
No estudo: O egoísmo finge que sabe.
O orgulho não busca saber.
O bem aprende sempre, para realizar o melhor.
Considerando essas três atitudes, você poderá avaliar qual é a que mais se destaca nas suas ações diárias.
Fazendo essa análise você poderá responder se é uma
pessoa egoísta, orgulhosa ou que age de acordo com o bem. Com a avaliação em mãos, considere o seguinte: O egoísmo e o orgulho são dois corredores sombrios que conduzem ao vício, à delinqüência, à desgraça.
O bem é ampla e iluminada avenida que nos leva à conquista das virtudes sublimes e à felicidade suprema que tanto desejamos. Mas para isso não basta apenas admirar o bem ou divulgá-lo; é preciso, acima de tudo, praticá-lo com todas as forças da alma.
E a decisão entre uma atitude e outra, cabe exclusivamente a cada um de nós.
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Não esqueça de que o bem que se faz é o único trabalho que faz bem, e esse serviço em favor dos outros é a caridade única em favor de nós mesmos. O bem é a alavanca capaz de libertar o homem dos vícios e elevá-lo aos altos planos da harmonia consigo mesmo e com o mundo que o rodeia. Assim, a prática do bem é e sempre será nossa melhor atitude.
Mensagem, do dia 03/03/2008

Cobrança Indevida

Depois de um dia de caminhada pela mata, mestre e discípulo retornavam ao casebre, seguindo por longa estrada. Ao passarem próximo a uma moita de samambaia, ouviram um gemido. Verificaram e descobriram um homem caído. Estava pálido e com uma grande mancha de sangue, próxima ao coração. Tinha sido ferido e já estava próximo da inconsciência. Com muita dificuldade, mestre e discípulo o carregaram para o casebre rústico, onde viviam. Lá trataram do ferimento. Uma semana depois, já restabelecido, o homem contou que havia sido assaltado e que ao reagir fora ferido por uma faca. Disse também que conhecia seu agressor, e que não descansaria enquanto não se vingasse. Disposto a partir, o homem disse ao sábio: "Senhor, muito lhe agradeço por ter salvado a minha vida. Tenho que partir e levo comigo a gratidão por sua bondade. Vou ao encontro daquele que me atacou e vou fazer com que ele sinta a mesma dor que senti." O mestre olhou fixo para o homem e disse: "Vá e faça o que deseja. Entretanto, devo informá-lo de que você me deve três mil moedas de ouro, como pagamento pelo tratamento que lhe fiz." O homem ficou assustado e disse: "Senhor, é muito dinheiro. Sou um trabalhador e não tenho como lhe pagar esse valor!" Com serenidade, tornou a falar o sábio: "Se não pode pagar pelo bem que recebeu, com que direito quer cobrar o mal que lhe fizeram?" O homem ficou confuso e o mestre concluiu: "Antes de cobrar alguma coisa, procure saber quanto você deve. Não faça cobrança pelas coisas ruins que aconteçam em sua vida, pois a vida pode lhe cobrar tudo de bom que lhe ofereceu." ............................ Todos os dias somos aquinhoados com centenas de bênçãos. A primeira, é a própria oportunidade de tornar a abrir os olhos no corpo físico. Depois, a oportunidade de encher os pulmões de ar. Ar que nos é dado pela Divindade. A bênção do alimento que nos nutre o corpo. Alimento que extraímos da terra generosa, bastando que nela plantemos a semente. A bênção do trabalho que nos permite o desenvolvimento das nossas habilidades, o progresso, a aquisição de bens materiais que nos são necessários. Enfim, o digno sustento próprio e dos que nos constituem responsabilidade. A bênção da religião, que nos fortalece o espírito, dando-nos o conhecimento da existência de um Deus Pai, que dirige os nossos destinos e guarda a nossa vida. A bênção da família, dos amigos, dos colegas, dos animais de estimação. Cada qual, a seu modo, nos oferta, a cada dia, seu carinho, sua devoção, enriquecendo as nossas horas. Pense, enfim, nas bênçãos que todos os dias você recebe, sem esforço algum. Você não precisa acender o sol, nem pedir a ele que apareça. Ele simplesmente vem e lhe dá calor, luz, vida. Você não necessita acionar botão algum para que o vento amigo se manifeste nos dias de ardência. Ele simplesmente vem. Balança o arvoredo, afasta nuvens borrascosas, limpa o céu e ainda brinca de desarrumar os seus cabelos. Você não precisa suplicar ao botão para desabrochar. Ele arrebenta em perfume e colorido para o seu deleite. Você não precisa suplicar aos pássaros que encham de sons o dia. Eles aparecem e brindam seus ouvidos com a variedade infinita de seus trinados e cantorias. Por tudo isso, pense, que direito você tem de tomar contas a quem quer que seja, por algo ruim que lhe tenha feito, ante um débito tão grande para com a divindade que tudo vê, provê, sem exigência alguma.