terça-feira, 4 de março de 2008

Mensagem do dia 05/03/2008
(hoje, meu aniversário)

Lealdade Feminina

Durante a Idade Média, no ano de 1141, na Alemanha, Wolf, o Duque da Bavária estava cercado em seu castelo pelos exércitos de Frederick, Duque da Suábia, e de seu irmão Konrad. O cerco vinha de muito tempo, e Wolf sabia que a rendição era inevitável. Mensageiros iam e vinham, levando propostas de acordo, condições e decisões. Derrotados, Wolf e seus aliados estavam dispostos a entregar o castelo ao pior inimigo. Mas as mulheres desses homens não estavam nem um pouco preparadas para a derrota. Enviaram uma mensagem a Konrad, irmão do duque inimigo, pedindo a promessa de salvo-conduto para todas as mulheres das cercanias do castelo e permissão para que elas levassem todos os bens que pudessem carregar. A permissão foi concedida e os portões do castelo se abriram. As mulheres foram saindo, levando consigo estranha carga. Não traziam ouro ou jóias. Cada uma vinha curvada sob o peso do marido, na esperança de salvá-lo da vingança dos inimigos vitoriosos. Dizem que Konrad, bom e piedoso de fato, comoveu-se até às lágrimas diante daquela atitude extraordinária. Apressou-se em garantir a liberdade às mulheres e segurança aos maridos. Convidou a todos para um grande banquete e fez um acordo de paz com o duque da Bavária em termos mais favoráveis que o esperado. Desde então o monte onde estava situado o castelo passou a ser chamado de “lealdade feminina”.

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As mulheres, desconhecendo a força de que são portadoras, muitas vezes saem a campo para disputar forças com os homens. Desconhecem que, no dia em que quiserem, mudarão o mundo. À mulher cabe uma importante quota de contribuição com a obra de Deus, oferecendo a sua sensibilidade e a sua inteligência em favor da vida, uma vez que cabe a ela o conduzimento dos homens, dando-lhes as primeiras noções de vida. Assim, se estas mulheres resolvessem mudar a sociedade, bastaria tomar as mãos do homem, ainda criança, e fazer dele um homem justo, um homem de bem. Mas para que isso aconteça, é preciso que todos, homens e mulheres tomem consciência da sua missão na face da terra, que está muito além da disputa de forças e de conquistas de bens materiais. Um dia, um casal discutia sobre os problemas domésticos. Em determinado momento estavam disputando quem representava o cabeça do casal. Isso era quando ainda existia na legislação brasileira esse papel. Após alguns argumentos, a mulher falou com muita sabedoria: de fato você é o cabeça perante a lei, mas eu sou o pescoço, e se eu amanhecer com torcicolo você estará com dificuldades, pois perderá totalmente os movimentos. Todos riram e o assunto ficou encerrado. Todos nós, homens e mulheres, somos filhos de Deus criados para a perfeição. Se temos que disputar alguma posição, que seja a de mais servir ao criador com coragem e disposição.
Mensagem do dia 04/03/2008

Pedido Atendido

Um grupo grande de rapazes se encontrava fora dos muros do seminário naquele dia frio de outono, em Israel. Desfrutavam do descanso, após intermináveis horas de aula. Um deles apontou para o final da rua, para um pontinho que vinha crescendo à distância, e chamou a atenção dos amigos. Era um carro fúnebre solitário. Nem um único acompanhante. Os rapazes ficaram tocados pela solidão do carro fúnebre. Onde estariam a família e os amigos? Seria possível que aquela criatura tivesse vivido tão afastada da comunidade, que nem um vizinho houvesse para acompanhar o corpo até o cemitério? Ficaram em silêncio. Depois, decidiram seguir o carro. E resolveram entrar e convidar todos os estudantes para fazerem o mesmo. Foram centenas de rapazes que escoltaram o carro fúnebre até o túmulo, em respeitoso silêncio. Foi então que o rabino, o que dirigia o veículo, perguntou: "como é que vocês souberam da morte dela?" Os rapazes explicaram que não sabiam de quem se tratava. Que fizeram aquilo por compaixão, por sentirem vontade de praticar uma boa ação. Por acharem muito doloroso ver alguém ser enterrado tão sozinho. E disseram que pertenciam ao seminário. O rabino se emocionou. Amigos, a presença de vocês aqui foi ordenada. Há setenta anos, um rico empresário judeu doou um terreno muito caro para a comunidade. O objetivo era construir um seminário, esse mesmo onde vocês estudam. Ele não somente construiu o seminário, como o manteve durante toda a sua vida. Quando já idoso, os rabinos quiseram lhe prestar homenagens mas ele disse que não desejava ficar em evidência. Se algo pudessem fazer, que fizessem por sua única filha, seu único amor, um dia, quando ele já não estivesse ao lado dela para a auxiliar. Os velhos rabinos, durante anos, mesmo depois da morte do benfeitor, tentaram se aproximar da jovem. Mas, após a morte do pai, ela abandonou as tradições religiosas e se afastou da comunidade judaica. Durante toda a sua vida foi internada várias vezes em hospitais psiquiátricos. Os rabinos, que se lembravam da promessa, tentavam dar seu apoio, mas ela não queria. Teve uma vida excêntrica, solitária. Os rabinos foram morrendo e a promessa esquecida. Mas hoje, amigos, vocês vieram ao funeral dela. Com a presença de vocês hoje aqui, vocês cumpriram a promessa de seu rabino e retribuíram a generosidade de seu benfeitor.
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Não há nenhum gesto de bondade, de desprendimento que não mereça resposta. O bem gera simpatia e a criatura atrai para si, de forma espontânea, o bem. Por isso mesmo é que os espíritos nos afirmam que o bem faz bem a quem o pratica. Ele enche a alma de felicidade pela oportunidade da doação. Quem quer que realize, de forma espontânea, boas ações, será sempre um coração aberto a quem a divindade enviará seus filhos para serem auxiliados.