terça-feira, 25 de novembro de 2008

Mensagemdo dia 26/11/2008

O Furo no barco

Um homem foi chamado à praia para pintar um barco.
Trouxe com ele tinta e pincéis, e começou a pintar o barco de um vermelho brilhante, como fora contratado para fazer.

Enquanto pintava, viu que a tinta estava passando pelo fundo do barco.

Percebeu que havia um vazamento e decidiu consertá-lo.Quando terminou a pintura, recebeu seu dinheiro e se foi.

No dia seguinte, o proprietário do barco procurou o pintor e presenteou-o com um belo cheque. O pintor ficou surpreso:

O senhor já me pagou pela pintura do barco! - disse ele.

Mas isto não é pelo trabalho de pintura. É por ter consertado o vazamento do barco.
Ah!, mas foi um serviço tão pequeno... Certamente, não está me pagando uma quantia tão alta por algo tão insignificante!

Meu caro amigo, você não compreende. Deixe-me contar-lhe o que aconteceu.
Quando pedi a você que pintasse o barco, esqueci de mencionar o vazamento.

Quando o barco secou, meus filhos o pegaram e saíram para uma pescaria.
Eu não estava em casa naquele momento.
Quando voltei e notei que haviam saído com o barco, fiquei desesperado, pois lembrei-me que o barco tinha um furo.

Imagine meu alívio e alegria quando os vi retornando sãos e salvos.
Então, examinei o barco e constatei que você o havia consertado!
Percebe, agora, o que fez? Salvou a vida de meus filhos! Não tenho dinheiro suficiente para pagar a sua "pequena" boa ação.


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Aqui, fazemos uma reflexão:


Não importa para quem, quando ou de que maneira, mas, ajude, ampare, enxugue as lágrimas, escute com atenção e carinho, e conserte todos os "vazamentos" que perceber, pois nunca sabemos quando estão precisando de nós ou quando Deus nos reserva a agradável surpresa de ser útil e importante para alguém.
Mensagem do dia 25/11/2008

O Julgamento

Havia numa aldeia um velho muito pobre, mas até reis o invejavam, pois ele tinha um lindo cavalo branco...Reis ofereciam quantias fabulosas pelo cavalo, mas o homem dizia:

- Este cavalo não é um cavalo para mim, é uma pessoa. E como se pode vender uma pessoa, um amigo ?

O homem era pobre, mas jamais vendeu o cavalo. Numa manhã, descobriu que o cavalo não estava na cocheira. A aldeia inteira se reuniu, e disseram:

- Seu velho estúpido! Sabíamos que um dia o cavalo seria roubado. Teria sido melhor vendê-lo. Que desgraça.

O velho disse:- Não cheguem a tanto. Simplesmente digam que o cavalo não está na cocheira. Este é o fato, o resto é julgamento. Se se trata de uma desgraça ou de uma benção, não sei, porque este e apenas um julgamento. Quem pode saber o que vai se seguir ?

As pessoas riram do velho. Elas sempre souberam que ele era um pouco louco. Mas, quinze dias depois, de repente, numa noite, o cavalo voltou. Ele não havia sido roubado, ele havia fugido para a floresta. E não apenas isso, ele trouxera uma dúzia de cavalos selvagens consigo.

Novamente, as pessoas se reuniram e disseram:- Velho, você estava certo. Não se trata de uma desgraça, na verdade provou ser uma benção.

O velho disse:- Vocês estão se adiantando mais uma vez. Apenas digam que o cavalo está de volta... quem sabe se e uma benção ou não? Este e apenas um fragmento. Você lê uma única palavra de uma sentença - como pode julgar todo o livro?Desta vez, as pessoas não podiam dizer muito, mas interiormente sabiam que ele estava errado. Doze lindos cavalos tinham vindo...

O velho tinha um único filho, que começou a treinar os cavalos selvagens. Apenas uma semana mais tarde, ele caiu de um cavalo e fraturou as pernas. As pessoas se reuniram e, mais uma vez, julgaram. Elas disseram:

- Você tinha razão novamente. Foi uma desgraça. Seu único filho perdeu o uso das pernas, e na sua velhice ele era seu único amparo. Agora você está mais pobre do que nunca. O velho disse:

- Vocês estão obcecados por julgamento. Não se adiantem tanto. Digam apenas que meu filho fraturou as pernas. Ninguém sabe se isso é uma desgraça ou uma benção. A vida vem em fragmentos, mais que isso nunca é dado.
Aconteceu que, depois de algumas semanas, o pais entrou em guerra, e todos os jovens da aldeia foram forçados a se alistar.Somente o filho do velho foi deixado para trás, pois recuperava-se das fraturas. A cidade inteira estava chorando, lamentando-se porque aquela era uma luta perdida e sabiam que a maior parte dos jovens jamais voltaria.

Eles vieram até o velho e disseram:

- Você tinha razão, velho - aquilo se revelou uma benção. Seu filho pode estar aleijado, mas ainda está com você. Nossos filhos foram-se para sempre. O velho disse:- Vocês continuam julgando. Ninguém sabe ! Digam apenas que seus filhos foram forçados a entrar para o exército e que meu filho não foi. Mas somente Deus sabe se isso é uma benção ou uma desgraça. Não julgue, porque dessa maneira jamais se tornará um com a totalidade. Você ficará obcecado com fragmentos, pulará para as conclusões a partir de coisas pequenas.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Mnesagem do dia 20/11/2008


O Bem Mais Precioso

Conta o folclore europeu que há muitos anos atrás um rapaz e uma moça apaixonados resolveram se casar. Dinheiro eles quase não tinham, mas nenhum deles ligava para isso. A confiança mútua era a esperança de um belo futuro, desde que tivessem um ao outro. Assim, marcaram a data para se unir em corpo e alma. Antes do casamento, porém, a moça fez um pedido ao noivo: - Não posso nem imaginar que um dia possamos nos separar. Mas pode ser que com o tempo um se canse do outro, ou que você se aborreça e me mande de volta para meus pais. - Quero que você me prometa que, se algum dia isso acontecer, me deixará levar comigo o bem mais precioso que eu tiver então. O noivo riu, achando bobagem o que ela dizia, mas a moça não ficou satisfeita enquanto ele não fez a promessa por escrito e assinou. Casaram-se. Decididos a melhorar de vida ambos trabalharam muito e foram recompensados. Cada novo sucesso os fazia mais determinados a sair da pobreza, e trabalhavam ainda mais. E tempo passou e o casal prosperou. Conquistaram uma situação estável e cada vez mais confortável, e finalmente ficaram ricos. Mudaram-se para uma ampla casa, fizeram novos amigos e se cercaram dos prazeres da riqueza. Mas, dedicados em tempo integral aos negócios e aos compromissos sociais, pensavam mais nas coisas do que um no outro. Discutiam sobre o que comprar, quanto gastar, como aumentar o patrimônio, mas estavam cada vez mais distanciados entre si. Certo dia, enquanto preparavam uma festa para amigos importantes, discutiram sobre uma bobagem qualquer e começaram a levantar a voz, a gritar, e chegaram às inevitáveis acusações. - Você não liga para mim! - gritou o marido - só pensa em você, em roupas e jóias. - Pegue o que achar mais precioso, como prometi, e volte para a casa dos seus pais. Não há motivo para continuarmos juntos. A mulher empalideceu e encarou-o com um olhar magoado, como se acabasse de descobrir uma coisa nunca suspeitada. - Muito bem, disse ela baixinho. Quero mesmo ir embora. Mas vamos ficar juntos esta noite para receber os amigos que já foram convidados. Ele concordou. A noite chegou. Começou a festa, com todo o luxo e a fartura que a riqueza permitia. Alta madrugada o marido adormeceu, exausto. Ela então fez com que o levassem com cuidado para a casa dos pais dela e o pusessem na cama. Quando ele acordou, na manhã seguinte, não entendeu o que tinha acontecido. Não sabia onde estava e, quando sentou-se na cama para olhar em volta, a mulher aproximou-se e disse-lhe com carinho: - Querido marido, você prometeu que se algum dia me mandasse embora eu poderia levar comigo o bem mais precioso que tivesse no momento. - Pois bem, você é e sempre será o meu bem mais precioso. Quero você mais que tudo na vida, e nem a morte poderá nos separar. Envolveram-se num abraço de ternura e voltaram para casa mais apaixonados do que nunca.


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O egoísmo, muitas vezes, nos turva a visão e nos faz ver as coisas de forma distorcida. Faz-nos esquecer os verdadeiros valores da vida e buscar coisas que têm valor relativo e passageiro. Importante que, no dia-a-dia, façamos uma análise e coloquemos na balança os nossos bens mais preciosos e passemos a dar-lhes o devido valor.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Mensagem do dia 18/11/2008

A Arte de Resolver Conflitos

O trem atravessava sacolejando os subúrbios de Tóquio numa modorrenta tarde de primavera. Um dos vagões estava quase vazio: apenas algumas mulheres e idosos e um jovem lutador de Aikidô. O jovem olhava, distraído, pela janela, a monotonia das casas sempre iguais e dos arbustos cobertos de poeira. Chegando a uma estação as portas se abriram e, de repente, a quietude foi rompida por um homem que entrou cambaleando, gritando com violência palavras sem nexo. Era um homem forte, com roupas de operário. Estava bêbado e imundo. Aos berros, empurrou uma mulher que carregava um bebê ao colo e ela caiu sobre uma poltrona vazia. Felizmente nada aconteceu ao bebê. O operário furioso agarrou a haste de metal no meio do vagão e tentou arranca-la. Dava para ver que uma das suas mãos estava ferida e sangrava. O trem seguiu em frente, com os passageiros paralisados de medo e o jovem se levantou. O lutador estava em excelente forma física. Treinava oito horas todos os dias, há quase três anos. Gostava de lutar e se considerava bom de briga. O problema é que suas habilidades marciais nunca haviam sido testadas em um combate de verdade. Os alunos são proibidos de lutar, pois sabem que Aikidô "é a arte da reconciliação. Aquele cuja mente deseja brigar perdeu o elo com o universo. Por isso o jovem sempre evitava envolver-se em brigas, mas no fundo do coração, porém, desejava uma oportunidade legítima em que pudesse salvar os inocentes, destruindo os culpados. Chegou o dia! Pensou consigo mesmo. Há pessoas correndo perigo e se eu não fizer alguma coisa é bem possível que elas acabem se ferindo. O jovem se levantou e o bêbado percebeu a chance de canalizar sua ira. Ah! Rugiu ele. Um valentão! Você está precisando de uma lição de boas maneiras! O jovem lançou-lhe um olhar de desprezo. Pretendia acabar com a sua raça, mas precisava esperar que ele o agredisse primeiro, por isso o provocou de forma insolente. Agora chega! Gritou o bêbado. Você vai levar uma lição. E se preparou para atacar. Mas, antes que ele pudesse se mexer, alguém deu um grito: Hei! O jovem e o bêbado olharam para um velhinho japonês que estava sentado em um dos bancos. Aquele minúsculo senhor vestia um quimono impecável e devia ter mais de setenta anos... Não deu a menor atenção ao jovem, mas sorriu com alegria para o operário, como se tivesse um importante segredo para lhe contar. Venha aqui disse o velhinho, num tom coloquial e amistoso. Venha conversar comigo insistiu, chamando-o com um aceno de mão. O homenzarrão obedeceu, mas perguntou com aspereza: por que diabos vou conversar com você? O velhinho continuou sorrindo. O que você andou bebendo? Perguntou, com olhar interessado. Saquê rosnou de volta o operário e não é da sua conta! Com muita ternura, o velhinho começou a falar da sua vida, do afeto que sentia pela esposa, das noites que sentavam num velho banco de madeira, no jardim, um ao lado do outro. Ficamos olhando o pôr-do-Sol e vendo como vai indo o nosso caquizeiro, comentou o velho mestre. Pouco a pouco o operário foi relaxando e disse: é, é bom. Eu também gosto de caqui... São deliciosos concordou o velho, sorrindo. E tenho certeza de que você também tem uma ótima esposa. Não, falou o operário. Minha esposa morreu. Suavemente, acompanhando o balanço do trem, aquele homenzarrão começou a chorar. Eu não tenho esposa, não tenho casa, não tenho emprego. Eu só tenho vergonha de mim mesmo. Lágrimas escorriam pelo seu rosto. E o jovem estava lá, com toda sua inocência juvenil, com toda a sua vontade de tornar o mundo melhor para se viver, sentindo-se, de repente, o pior dos homens. O trem chegou à estação e o jovem desceu. Voltou-se para dar uma última olhada. O operário escarrapachara-se no banco e deitara a cabeça no colo do velhinho, que afagava com ternura seus cabelos emaranhados e sebosos. Enquanto o trem se afastava, o jovem ficou meditando... O que pretendia resolver pela força foi alcançado com algumas palavras meigas. E aprendeu, através de uma lição viva, a arte de resolver conflitos.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Mnesgem do dia 13/11/2008

O Valor de Cada Um

Conta-se que um carregador de água, na Índia, conduzia dois potes grandes, cada um pendurado numa das pontas de uma vara que levava sobre os ombros. Um dos potes tinha uma rachadura, enquanto o outro era perfeito e sempre chegava cheio de líquido no fim da longa jornada entre o poço e a casa do chefe. O pote rachado chegava apenas pela metade. Foi assim por dois anos, diariamente. O carregador entregava um pote e meio de água na casa de seu chefe. Claro, o pote perfeito estava orgulhoso de suas realizações. O mesmo não acontecia com o pote rachado, que estava envergonhado de sua imperfeição e sentindo-se imprestável por não ser capaz de realizar sua tarefa por inteiro. Após perceber que, por dois anos, havia cumprido pela metade a sua missão, um dia o pote rachado falou para o homem à beira do poço: - Estou envergonhado, e quero pedir-lhe desculpas. - Por quê? Perguntou o homem. De que você está envergonhado? - Nesses dois anos eu fui capaz de entregar apenas a metade da minha carga, porque essa rachadura no meu lado faz com que a água vaze por todo o caminho da casa de seu senhor. "Por causa do meu defeito, você tem que fazer esse trabalho e não ganha o salário completo dos seus esforços," disse o pote. O homem ficou triste pela situação do velho pote e, com compaixão, falou: - Quando estivermos voltando para a casa de meu senhor, quero que observe as flores ao longo do caminho. De fato, à medida que eles subiam a montanha, o velho pote rachado notou flores selvagens à beira do caminho e isto lhe deu certo ânimo. Mas, ao fim da estrada, o pote ainda se sentia mal porque tinha vazado a metade, e de novo pediu desculpas ao homem por sua falha e o homem lhe falou com doçura: - Você notou que pelo caminho só havia flores no seu lado? - É que eu, ao perceber o seu defeito, tirei vantagem dele e lancei sementes de flores no lado em que você estava e, cada dia enquanto voltávamos do poço, você as regava. - Por dois anos eu pude colher flores para enfeitar a mesa de meu senhor. E se você não deixasse vazar a água, ele não poderia ter as flores para perfumar sua casa." Cada um de nós tem seus próprios e únicos defeitos, mas isto não deve nos impedir de dar utilidade à nossa vida. Se é verdade que temos nossas fragilidades, também é que temos algum valor. O importante é que busquemos conhecer, igualmente, nossas imperfeições e nossos valores. Aos valores já adquiridos devemos dar o devido reforço, e aos defeitos a devida atenção para transformá-los em virtudes, como o caso do pote rachado. Agindo assim, não nos deteremos à beira do caminho a lamentar das nossas limitações, mas agiremos rápido para superá-las e seguir adiante.

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Se você está triste ou sentindo-se infeliz ou inútil, lembre-se que o Criador confia em seu potencial, senão ele não teria criado você. E lembre-se, ainda, que a cada manhã ele lhe renova a oportunidade de crescimento, apostando na sua coragem e na sua disposição de auto superar-se, pois ele sabe que cada um de seus filhos tem seu próprio e único valor.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Mensagem do dia 12/11/2008

Quando Tudo Parece Impossível

Você pode imaginar como seria a sua vida, se tivesse nascido sem braços? Uma pergunta para a qual talvez não tenhamos resposta, pois não ter os braços parece um desafio acima das nossas forças, já que braços e mãos são nossos instrumentos mais usados. Agora imagine você sem braços e ainda assim dirigir um carro... Mas não só isso: tocar guitarra também. Isso é impossível, você diz. Pois essa é a realidade de José Antonio Meléndez Rodríguez, conhecido como Tony Meléndez. Tony nasceu na Nicarágua e hoje é músico consagrado nos Estados Unidos, para onde se mudou com seus pais com um ano de idade, em busca de ajuda médica para corrigir um defeito num dos pés. Na gravidez, sua mãe fez uso do medicamento talidomida, o que provocou a deformidade física. Mas Tony não deixou que a falta dos braços o impedisse de viver. E viver com alegria. Jamais permitiu que a limitação física lhe tirasse o prazer de cantar. Desde muito pequeno começou a tocar algumas notas musicais com os pés e logo descobriu que poderia afinar a guitarra de forma a atender sua necessidade. Aos 18 anos Tony já tocava e cantava em eventos especiais, e fazia sucesso. Mas ele não canta, apenas. É compositor também.
Aos 25 anos, Tony teve a oportunidade de tocar sua guitarra com os pés e cantar para milhares de jovens, na presença do papa João Paulo II, na cidade de Los Ângeles, no ano de 1987. Um disco giratório junto aos pedais do veículo também foi a solução para que Tony pudesse dirigir seu próprio automóvel, fazendo uso dos pés. E é assim que Tony Meléndez supera suas limitações, fazendo o que muitos acham impossível, sempre com muito amor a Deus e a sua família: esposa e dois filhos adotivos. Numa entrevista o jornalista lhe perguntou: “como tem sido sua vida sem suas mãos?” E Tony respondeu, sempre bem-humorado: “eu não conheço as mãos, pois não as tive. Nunca tive esse dom de poder mover um dedo, de segurar um telefone, um lápis. Meus pés sempre foram meus dedos, minhas mãos”. Ao final da entrevista, o jornalista lhe perguntou: “que mensagem você daria àqueles quem têm algum problema e que estão tristes?” “Eu digo a mesma coisa para quem não tem e para quem tem tudo: não deixem a fé ir embora de seus corações, pois às vezes temos momentos em que ninguém pode nos ajudar.” E para desafiar suas próprias potencialidades, Tony escreveu um livro autobiográfico, intitulado “A gift of hoppe” (um presente de esperança), e tem vários CD´s gravados, tendo se apresentado em 28 países. Para finalizar, ouçamos alguns conselhos desse músico sem braços:

"Eu vejo uma pessoa como você que tem os braços, as pernas, que tem tudo, dizer: não posso, não posso. Sim, pode; sim, pode! Quando as pessoas me perguntam onde estão os milagres, eu sempre digo: eu vejo a mão. E quando alguém levanta a mão, para mim isso é um milagre. Por favor, não me digam que não podem, não me digam que não podem porque vocês, vocês, podem fazer muito, muito mais. Levantem-se e digam: eu quero, eu posso, eu vou seguir adiante. Há um mundo inteiro só esperando a sua mão dizer sim." ............... E, quando tudo parecer impossível, lembre-se que basta apenas dizer: “Eu quero! Eu posso, eu vou seguir adiante.”
Mensagem do dia 11/11/2008

Construindo Pontes

Conta-se que, certa vez, dois irmãos que moravam em fazendas vizinhas, separadas apenas por um riacho, entraram em conflito. Foi a primeira grande desavença em toda uma vida trabalhando lado a lado, repartindo as ferramentas e cuidando um do outro. Durante anos eles percorreram uma estrada estreita e muito comprida, que seguia ao longo do rio para, ao final de cada dia, poderem atravessá-lo e desfrutar um da companhia do outro. Apesar do cansaço, faziam a caminhada com prazer, pois se amavam. Mas agora tudo havia mudado. O que começara com um pequeno mal entendido finalmente explodiu numa troca de palavras ríspidas, seguidas por semanas de total silêncio. Numa manhã, o irmão mais velho ouviu baterem na sua porta. Ao abri-la notou um homem com uma caixa de ferramentas de carpinteiro na mão. Estou procurando trabalho- disse ele. Talvez você tenha um pequeno serviço que eu possa executar. Sim! - disse o fazendeiro - claro que tenho trabalho para você. Veja aquela fazenda além do riacho. É do meu vizinho. Na realidade, meu irmão mais novo. Nós brigamos e não posso mais suportá-lo. - Vê aquela pilha de madeira perto do celeiro? Quero que você construa uma cerca bem alta ao longo do rio para que eu não precise mais vê-lo. Acho que entendo a situação - disse o carpinteiro. Mostre-me onde estão a pá e os pregos que certamente farei um trabalho que lhe deixará satisfeito. Como precisava ir à cidade, o irmão mais velho ajudou o carpinteiro a encontrar o material e partiu. O homem trabalhou arduamente durante todo aquele dia medindo, cortando e pregando. Já anoitecia quando terminou sua obra. O fazendeiro chegou da sua viagem e seus olhos não podiam acreditar no que viam. Não havia qualquer cerca! Em vez da cerca havia uma ponte que ligava as duas margens do riacho. Era realmente um belo trabalho, mas o fazendeiro ficou enfurecido e falou: você foi muito atrevido construindo essa ponte após tudo que lhe contei. No entanto, as surpresas não haviam terminado. Ao olhar novamente para a ponte, viu seu irmão aproximando-se da outra margem, correndo com os braços abertos. Por um instante permaneceu imóvel de seu lado do rio. Mas, de repente, num só impulso, correu na direção do outro e abraçaram-se chorando no meio da ponte. O carpinteiro estava partindo com sua caixa de ferramentas quando o irmão que o contratou pediu-lhe emocionado: "espere! fique conosco mais alguns dias". E o carpinteiro respondeu: "eu adoraria ficar, mas, infelizmente, tenho muitas outras pontes para construir." E você, está precisando de um carpinteiro, ou é capaz de construir sua própria ponte para se aproximar daqueles com os quais rompeu contato?


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As pessoas que estão ao seu lado, não estão aí por acaso. Há uma razão muito especial para elas fazerem parte do seu círculo de relação. Por isso, não busque isolar-se construindo cercas que separam e infelicitam os seres. Construa pontes e busque caminhar na direção daqueles que, por ventura, estejam distanciados de você. E se a ponte da relação está um pouco frágil, ou balançando por causa dos ventos da discórdia, fortaleça-a com os laços do entendimento e da verdadeira amizade. Agindo assim, você suprirá suas carências afetivas e encontrará a paz íntima que tanto deseja.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Mensagem do dia 07/11/2008

Enquanto Houver Amizade

Um professor perguntou, certa vez, a um de seus alunos qual era o significado da palavra amigo. O menino não soube, de pronto, responder. Ficou, por alguns momentos, em silêncio e, por fim, repetiu a palavra amigo separando devagar as sílabas O professor, porém, insistiu: Vamos! Responda-me. Que significa a palavra amigo? Ao fim de dois ou três minutos, então, o jovem respondeu: - Penso que amigo é uma pessoa que nos conhece perfeitamente, sabe da nossa vida e, apesar de tudo, ainda nos quer muito bem! - Bravo! – exclamou o mestre – eis uma resposta que me parece simples e perfeita! Um dos tesouros mais preciosos na vida é a boa amizade! – terminou dizendo ele com vibração. "A amizade redobra as alegrias e reparte as penas em duas metades. A amizade é um raio de sol que ilumina a vida. Não há rosto por mais imperfeito, nem espírito por mais sofredor, que um relâmpago da verdadeira amizade não possa tornar encantador. A amizade é um sentimento raro; só são capazes de senti-lo aqueles que são capazes de inspirá-lo." Eis as palavras do escritor Malba Tahan, elevando à sublimidade este laço bendito que nos une ao próximo.

Talvez apenas a arte, tocada pelo condão da espiritualidade, consiga trazer em versos pronunciáveis, o que a amizade significa para o espírito. Eis um poema de autor desconhecido: "Pode ser que um dia deixemos de nos falar. Mas enquanto houver amizade, Faremos as pazes de novo. Pode ser que um dia o tempo passe. Mas, se a amizade permanecer, Um do outro há de se lembrar. Pode ser que um dia nos afastemos. Mas, se formos amigos de verdade, A amizade nos reaproximará. Pode ser que um dia não mais existamos. Mas, se ainda sobrar amizade, Nasceremos de novo, um para o outro. Pode ser que um dia tudo acabe. Mas, com a amizade construiremos tudo novamente, Cada vez de uma forma diferente, Sendo único e inesquecível cada momento que juntos viveremos, e nos lembraremos para sempre."


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A dádiva de um coração amigo é sempre acolhida com benevolência. Ter amizade é ter coração que ama e esclarece, que compreende e perdoa, nas horas mais amargas da vida. A amizade pura é uma flor que nunca fenece. Talvez tenha sido por isso que o filósofo francês Voltaire disse: Todas as glórias deste mundo não valem um amigo fiel.
Mensagem do dia 06/11/2008

E Depois?

O ser humano é o único dotado de razão, por isso é chamado de racional. Ser racional é raciocinar com sabedoria, é saber discernir, é pensar, utilizando o bom senso e a lógica antes de qualquer atitude. Todavia, boa parte de nós não agimos com a sabedoria necessária para evitar problemas e dissabores perfeitamente evitáveis. Costumeiramente, agimos antes e pensamos depois, tardiamente, quando percebemos que os resultados da nossa ação nos infelicita. Paulo, o Apóstolo, que tinha a lucidez da razão, adverte com sabedoria: "tudo me é lícito, mas nem tudo me convém". Quis dizer com isso que tudo nos é permitido, mas que a razão nos deve orientar de que nem tudo nos convém. Do ponto de vista físico, quando comemos ou bebemos algo que nos faz mal, não pensamos no depois, mas o depois é fatal. Se nosso organismo é frágil a certos tipos de alimento, devemos pensar nas conseqüências antes de ingeri-los, mesmo que a nossa vontade diga o contrário. Perguntemo-nos: e depois? Como será depois? Lembremos da gaseificação, do mal estar e de outros distúrbios que advirão.


Se temos vontade de fazer uso de drogas, sejam elas socialmente aceitas ou não, pensemos antes no depois. Será que suportarei corajosamente as enfermidades decorrentes desses vícios? Ou será um preço muito alto por alguns momentos de satisfação? Quando sentimos vontade de usar o cartão de crédito, pela facilidade que ele oferece, costumamos pensar no depois? Pensar em como vamos pagar a conta? Quando recebemos o convite das propagandas para o consumo desenfreado, ponderamos racionalmente sobre a necessidade da aquisição, ou compramos antes para constatar, logo mais, que não necessitamos daquele objeto? No campo da moral não é diferente. Quando surgir a vontade de gozar alguns momentos de prazer, pensemos: e depois? Quais serão as conseqüências desse ato que desejo realizar? Será que as suportarei corajosamente, sem reclamar de Deus nem jogar a responsabilidade sobre os outros? Certo dia, conversando com um fiscal aposentado, ouvimo-lo falar a respeito do vazio que sentia na intimidade e da consciência marcada pelos atos inconseqüentes que praticara durante a vida. Buscou, na atividade profissional, tirar proveito de todas as situações. Arranjava tudo com algum "jeitinho" e com muita propina, mas nunca havia pensado no depois.

...E o depois chegou. A velhice o alcançou como alcança as pessoas honestas, mas a sua consciência trazia um peso descomunal, e uma sensação desconfortável lhe invadia a alma. Não conseguia olhar nos olhos dos filhos e netos, sem pensar no quanto havia sido inescrupuloso. Sem pensar no tipo de sociedade que havia construído para legar aos seus afetos. Dessa forma, antes de tomar qualquer atitude, questionemos a nós mesmos: e depois?


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Melhor que resistamos por um momento e tenhamos paz interior, do que gozar um minuto e ter o resto da vida para se arrepender.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Mensagem do dia 05/11/2008

A Conta da Vida

Quando André completou 21 anos, sua mãe lhe preparou uma festa. Ele recebeu os amigos e festejou a data com alegria. Quem estava entristecida era sua mãe. Apesar de estar completando a maioridade, André não aceitava qualquer disciplina. Com muito esforço, sua mãe conseguira que ele aprendesse as primeiras letras. Depois, não quis mais estudar e trabalhar muito menos. Ao deitar-se naquela noite, o jovem foi arrebatado pelas asas do sono. Sonhou que era procurado por um mensageiro espiritual que trazia na mão um documento. E ante a curiosidade de André, lhe disse que aquela era a conta dos seres sacrificados até aquele momento, em seu proveito. Até hoje, falou o mensageiro, para te sustentar a existência morreram aproximadamente 2000 aves, 10 bovinos, 50 suínos, 20 carneiros e 3000 peixes diversos. Nada menos de 60.000 vidas do reino vegetal foram consumidas pela tua, incluindo-se as do arroz, milho, feijão, trigo, das várias raízes e legumes. Em média, bebeste 3000 litros de leite, gastaste 7.000 ovos e comeste 10.000 frutas. Tens explorado fartamente as famílias do ar, das águas, do solo. O preço dos teus dias nas hortas e pomares vale por uma devastação. E nem relacionamos aqui os sacrifícios maternos, os recursos de teu pai, os obséquios dos amigos e as atenções dos Benfeitores que te rodeiam. Em troca, o Senhor da vida manda te perguntar o que é que fizeste de útil? Nada deste de retorno à natureza. Lembra-te de que a própria erva se encontra em serviço divino. Tudo é mensagem de serviço, de trabalho na natureza. Olha para tua mãe. Os anos já lhe pesam e ela prossegue em intensa atividade por ti e por teus irmãos, encontrando ainda tempo para se dedicar aos filhos de ninguém. Observa teu pai que atravessa os anos em labor digno, dando-te o exemplo de disciplina e vontade. Teus próprios amigos se encontram empenhados no estudo e na dedicação profissional. Não fiques ocioso. Produze algo de bom, marcando a tua passagem pela Terra. O moço espantado passou a ver o desfile dos animais que havia devorado e acordou assustado. Amanhecia. O sol de ouro cantava em toda parte um hino ao trabalho pacífico. André pulou da cama, foi até sua mãe e exclamou: - Mãe, desejo retornar aos estudos ainda hoje.


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Para nos assegurar a vida, Deus nos faculta o ar, o sol, a chuva, os ventos... Para nos sustentar o corpo, recebemos o leite materno e na seqüência, seres vegetais e animais são sacrificados todos os dias. Com tanta preocupação de Deus pela nossa própria vida, é de indagarmos o que a nossa vida tão preciosa está oferecendo ao mundo em troca.
Mensagem do dia 04/11/2008

A Dor do Abandono

Era uma manhã de sol quente e céu azul quando o humilde caixão contendo um corpo sem vida foi baixado à sepultura. De quem se trata? Quase ninguém sabe. Muita gente acompanhando o féretro? Não. Apenas umas poucas pessoas. Ninguém chora. Ninguém sentirá a falta dela. Ninguém para dizer adeus ou até breve. Logo depois que o corpo desocupou o quarto singelo do asilo, onde aquela mulher havia passado boa parte da sua vida, a moça responsável pela limpeza encontrou em uma gaveta ao lado da cama, algumas anotações. Eram anotações sobre a dor... Sobre a dor que alguém sentiu por ter sido abandonada pela família num lar para idosos... Talvez o sofrimento fosse muito maior, mas as palavras só permitem extravasar uma parte desse sentimento, grafado em algumas frases: Onde andarão meus filhos? Aquelas crianças ridentes que embalei em meu colo, alimentei com meu leite, cuidei com tanto desvelo, onde estarão? Estarão tão ocupadas, talvez, que não possam me visitar, ao menos para dizer olá, mamãe? Ah! Se eles soubessem como é triste sentir a dor do abandono... A mais deprimente solidão... Se ao menos eu pudesse andar... Mas dependo das mãos generosas dessas moças que me levam todos os dias para tomar sol no jardim... Jardim que já conheço como a palma da minha mão. Os anos passam e meus filhos não entram por aquela porta, de braços abertos, para me envolver com carinho... Os dias passam... e com eles a esperança se vai... No começo, a esperança me alimentava, ou eu a alimentava, não sei... Mas, agora... como esquecer que fui esquecida? Como engolir esse nó que teima em ficar em minha garganta, dia após dia? Todas as lágrimas que chorei não foram suficientes para desfaze-lo. Sinto que o crepúsculo desta existência se aproxima... Queria saber dos meus filhos... dos meus netos... Será que ao menos se lembram de mim? A esperança, agora, parece estar atrelada aos minutos... que a arrastam sem misericórdia... para longe de mim. Às vezes, em meus sonhos, vejo um lindo jardim... É um jardim diferente, que transcende os muros deste albergue e se abre em caminhos floridos que levam a outra realidade, onde braços afetuosos me esperam com amor e alegria... Mas, quando eu acordo, é a minha realidade que eu vejo... que eu vivo... que eu sinto... Um dia alguém me disse que a vida não se acaba num túmulo escuro e silencioso. E esse alguém voltou para provar isso, mesmo depois de ter sido crucificado e sepultado...
E essa é a única esperança que me resta... Sinto que a minha hora está chegando... Depois que eu partir, gostaria que alguém encontrasse essas minhas anotações e as divulgasse. E que elas pudessem tocar os corações dos filhos que internam seus pais em asilos, e jamais os visitam... Que eles possam saber um pouco sobre a dor de alguém que sente o que é ser abandonado...


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A data assinalada ao final da última anotação, foi a data em que aquela mãe, esquecida e só, partiu para outra realidade. Talvez tenha seguido para aquele jardim dos seus sonhos, onde jovens afetuosos e gentis a conduzem pelos caminhos floridos, como filhos dedicados, diferentes daqueles que um dia ela embalou nos braços, enquanto estava na terra.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

MENSAGEM DO DIA 31/10/2008

Vidas Sem Rumo

Era um sábado de sol e uma família aproveitava o início do verão para fazer um passeio diferente. Informados de que uma ilha, situada à meia hora de barco do litoral, era um lugar agradável e belo, não hesitaram. O pai comprou as passagens de barco, a mãe arrumou as crianças e chamou a vovó para compartilhar do passeio. Nas mãos uma mochila com alguns apetrechos de praia para garantir um dia tranqüilo. E só. Não se informaram sobre o que realmente encontrariam, nem sobre o que deveriam levar para passar o dia. Não se inteiraram também sobre o que havia para ser visto e se tinha algum tipo de guia no local para facilitar-lhes a empreitada. Quando desembarcaram não atentaram para os demais passageiros, para onde iriam, ou que rumo tomariam. Discutiam entre si para decidir o que fariam e, por fim, acabaram tomando uma trilha, dentre as muitas que havia, e caminharam muito, sem saber sequer para onde se dirigiam. Passaram por pequeninas vilas, cruzaram riachos e pontes, até alcançar uma praia pequena, sem movimento e sem grandes atrativos. Os mosquitos e o sol inclemente tornaram o passeio ainda mais difícil. A ausência de um local apropriado para o almoço, para um descanso, também foi motivo de discussão entre os membros da família. Horas depois de terem desembarcado, o único desejo de todos era retornar ao barco e voltar o mais rápido possível para casa. Não conseguiam conceber como alguém poderia ter, em sã consciência, recomendado um programa como aquele. Quando, enfim, conseguiram encontrar o caminho de volta e localizaram o trapiche onde haviam desembarcado, puderam sentar-se à sombra e comprar água fresca para beber. Todos cansados e irritados, começaram a perceber as pessoas em volta e notaram os comentários que faziam a respeito da ilha. Uns falavam ter adorado a vista do morro onde ficava o farol. Mas, de que farol falavam? Outros diziam que a fortaleza construída há mais de duzentos anos era um espetáculo à parte. Fortaleza? Onde fortaleza? Falavam também de praias de águas mansas e transparentes onde as crianças podiam brincar sossegadas. Onde, afinal, ficavam tais praias? Quando a família se alojou no barco que a levaria de volta ao continente, pai, mãe, avó e filhos se entreolharam e se deram conta de que haviam desperdiçado o dia. Perceberam que por falta de planejamento, de diálogo e de cuidado, deixaram de conhecer as belezas daquele lugar, e que haviam sofrido desnecessariamente. Esboçaram um sorriso sem graça e voltaram para casa em silêncio, pensativos e desapontados. ......................................

Muitos também passamos pela vida assim. Vivemos por viver, sem saber ao certo o que fazer dessa oportunidade abençoada. Não planejamos nossas condutas e repetimos mil vezes os mesmo erros, insistindo em antigos vícios. Não sabemos o que queremos alcançar, quem queremos ser, e assim desperdiçamos horas, dias, anos... Desperdiçamos a vida. Quem não sabe aonde pretende ir não chega a lugar algum. Corre o risco de andar em círculos ou, ainda, de acabar sofrendo riscos e dores desnecessárias. Planejemos, no presente, o nosso futuro. Tracemos rumos seguros para nossa vida.



MENSAGEM DO DIA 30/10/2008

Auxílio Mútuo

Em zona montanhosa, através de região deserta, caminhavam dois velhos amigos, ambos enfermos, cada qual a defender-se quanto possível contra os golpes do ar gelado, quando foram surpreendidos por uma criança semi-morta na estrada, ao sabor da ventania de inverno. Um deles fixou o singular achado e exclamou, irritadiço: Não perderei tempo! A hora exige cuidado para comigo mesmo. Sigamos à frente. O outro, porém, mais piedoso, considerou: Amigo, salvemos o pequenino. É nosso irmão em humanidade. Não posso - disse o companheiro endurecido. Sinto-me cansado e doente. Este desconhecido seria um peso insuportável. Temos frio e tempestade. Precisamos chegar a aldeia próxima sem perda de minutos. E avançou para adiante em largas passadas. O viajor de bom sentimento, contudo, inclinou-se para o menino estendido, demorou-se alguns minutos colando-o paternalmente ao próprio peito, e aconchegando-o ainda mais, marchou adiante, embora menos rápido. A chuva gelada caiu metódica pela noite adentro, mas ele, amparando o valioso fardo, depois de muito tempo, atingiu a hospedaria do povoado que buscava. Com enorme surpresa, porém, não encontrou aí o colega que havia seguido na frente. Somente no dia imediato, depois de minuciosa procura, foi o infeliz viajante encontrado sem vida numa vala do caminho alagado. Seguindo a pressa e a sós, com a idéia egoísta de preservar-se, não resistiu a onda de frio que se fizera violenta, e tombou encharcado, sem recursos com que pudesse fazer face ao congelamento. Enquanto que o companheiro, recebendo em troca o suave calor da criança que sustentava junto do próprio coração, superou os obstáculos da noite frígida, salvando-se de semelhante desastre. Descobrira a sublimidade do auxílio mútuo. Ajudando o menino abandonado, ajudara a si mesmo. Avançando com sacrifício para ser útil a outrem, conseguira triunfar dos percalços do caminho, alcançando as bênçãos da salvação recíproca. ..................................... As mais eloqüentes e exatas testemunhas de um homem perante o Pai Supremo são as suas próprias obras. Aqueles que amparamos constituem nosso sustentáculo. O coração que amparamos constitui-se agora ou mais tarde, em recurso a nosso favor. Ninguém duvide! Um homem sozinho é simplesmente um adorno vivo da solidão, mas aquele que coopera em benefício do próximo é credor do auxílio comum. Ajudando, seremos ajudados. Dando, receberemos. Esta é a Lei Divina.



terça-feira, 14 de outubro de 2008

Mensagem do dia 14/10/2008

O Último Dia

"Aquele era seu último dia de vida, mas ele ainda não sabia disso." Naquela manhã, sentiu vontade de dormir um pouco mais. Estava cansado, tinha deitado muito tarde e não havia dormido bem. Mas logo abandonou a idéia de ficar um pouco mais na cama, e levantou-se, pensando nas muitas coisas que precisava fazer na empresa. Lavou o rosto e fez a barba correndo, automaticamente. Não prestou atenção no rosto cansado e nem nas olheiras escuras, resultado de noites mal dormidas. Engoliu o café e saiu resmungando baixinho um "bom dia", sem muita convicção. Desprezou os lábios da esposa, que se ofereciam para um beijo de despedida. Não entendia porque ela se queixava tanto da ausência dele e vivia pedindo mais tempo para ficarem juntos. Ele estava conseguindo manter o elevado padrão de vida da família, não estava? Isso não bastava? Entrou no carro e saiu. Pegou o telefone celular e ligou para sua filha. Sorriu quando soube que o netinho havia dado os primeiros passos. Ficou sério quando a filha lembrou-o de que há tempos ele não aparecia para ver o neto e o convidou para almoçar. Ele relutou bastante: sabia que iria gostar muito de estar com o neto. Mas não podia, naquele dia, sair da empresa. Quem sabe no próximo final de semana? Chegou à empresa e mal cumprimentou as pessoas. A agenda estava lotada, e era muito importante começar logo a atender seus compromissos, pois tinha plena convicção de que pessoas de valor não desperdiçam seu tempo com conversa fiada. Na hora do almoço, pediu à secretária para trazer um sanduíche e um refrigerante diet. O colesterol estava alto, precisava fazer um check-up, mas isso ficaria para o mês seguinte. Começou a comer enquanto lia alguns papéis que usaria na reunião da tarde. Nem observou que tipo de lanche estava mastigando. Enquanto relacionava os telefonemas que deveria dar, sentiu um pouco de tontura, a vista embaçou. Lembrou-se do médico advertindo-o, alguns dias antes, quando tivera os mesmos sintomas, de que estava na hora de fazer um check-up. Mas ele logo concluiu que era um mal estar passageiro, que seria resolvido com um café forte, sem açúcar. Terminado o "almoço", escovou os dentes e voltou ao trabalho. "a vida continua", pensou. Mais papéis para ler, mais decisões a tomar, mais compromissos a cumprir. Saiu para uma reunião já meio atrasado. Não esperou o elevador. Desceu as escadas pulando os degraus de dois em dois. Entrou no carro, deu a partida e, quando ia engatar a marcha, sentiu de novo o mal estar e agora com uma dor forte no peito. O ar começou a faltar... A dor foi aumentando... O carro desapareceu... Os outros carros também... Os pilares, as paredes, a porta, a claridade da rua, as luzes do teto, tudo foi sumindo diante de seus olhos, ao mesmo tempo que surgiam cenas de um filme que ele conhecia bem. A esposa, o netinho, a filha e, uma após outra, todas as pessoas de que mais gostava. Por que mesmo não tinha ido almoçar com a filha e o neto? O que a esposa tinha dito à porta de casa quando ele estava saindo, hoje de manhã? A dor no peito persistia, mas agora outra dor começava a perturbá-lo: a do arrependimento. Ele não conseguia distinguir qual era a mais forte: a dor da coronária entupida ou a de sua alma rasgando. Escutou o barulho de alguma coisa quebrando dentro de seu coração, e de seus olhos escorreram lágrimas silenciosas... Queria viver, queria ter mais uma chance, queria voltar para casa e beijar a esposa, abraçar a filha, brincar com o neto... Queria... Queria... Mas não havia mais tempo...

..............................
Quantas pessoas estão vivendo hoje seu último dia de existência na Terra e não sabem disso! Quantas saem do corpo físico diariamente e deixam muitas coisas por fazer! Certamente os compromissos profissionais, a limpeza da casa, as compras, os pagamentos, outras pessoas farão. Mas as questões afetivas, as coisas do coração, somente cada um pode deixar em dia. Aquela visita a um amigo, o abraço de ternura num familiar querido, um beijo carinhoso na esposa ou esposo, uma palavra atenciosa a alguém que precisa, um tempo a mais para dedicar aos amores...

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Quero lembrar aos nossos amigos e amigas,
que continuo firme e forte como as Pirâmides do Egíto.
Com Fé, esperança, determinação e ajuda de todos,
chego lá.


O jovem aproximou-se e perguntou:
* Que planta é esta que o senhor está cuidando?
* É uma jabuticabeira, respondeu o velho.
* E ela demora quanto tempo para dar frutos?
* Pelo menos uns quinze anos, informou o velho
* E o senhor espera viver tanto tempo assim?indagou, irônico, o rapaz.
* Não, não creio que viva mais tempo, pois já estou no fim da minha jornada, disse o ancião.
* Então, que vantagem você leva com isso, meu velho?
* Nenhuma, exceto a vantagem de saber que ninguém colheria jabuticabas, se todos pensassem como você...

"Não importa se teremos tempo suficiente para ver mudadas as coisas e pessoas pelas quais lutamos, mas sim, que façamos a nossa parte, de modo que tudo se transforme a seu tempo.

"Autor Desconhecido "

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Peço desculpas pelo espaço que estive ausente do Blog.
Foi meramente falta de Tempo.
E por falar em tempo, reflita abaixo a linda mensagem que retrata o valor do tempo.

Mensagem do dia 31/08/2008

O Tempo

Um autor desconhecido escreveu certa vez que a alegria, a tristeza, a vaidade, a sabedoria, o amor e outros sentimentos habitavam uma pequena ilha. Certo dia foram avisados que essa ilha seria inundada. Preocupado, o amor cuidou para que todos os outros se salvassem, falando: Fujam todos, a ilha vai ser inundada. Todos se apressaram a pegar seu barquinho para se abrigar em um morro bem alto, no continente. Só o amor não teve pressa. Quando percebeu que ia se afogar, correu a pedir ajuda. Para a riqueza apavorada, ele pediu: - Riqueza, leve-me com você. Ao que ela respondeu: não posso, meu barco está cheio de ouro e prata e não tem lugar para você. Passou então a vaidade e ele disse: - Dona vaidade, leve-me com você... - Sinto muito, mas você vai sujar meu barco. Em seguida veio a tristeza e o amor suplicou: - Senhora tristeza, posso ir com você? Amor, estou tão triste que prefiro ir sozinha. Passou a alegria, mas se encontrava tão alegre que nem ouviu o amor chamar por ela. Então passou um barquinho, onde remava um senhor idoso, e ele disse: - Sobe, amor, que eu te levo. O amor ficou tão feliz que até se esqueceu de perguntar o nome do velhinho. Chegando ao morro alto, onde já estavam os outros sentimentos, ele perguntou à sabedoria: - Dona sabedoria, quem era o senhor que me amparou? Ela respondeu: o tempo. - O tempo? Mas porque ele me trouxe aqui? - Porque só o tempo é capaz de ajudar e entender um grande amor. Dentre todos os dons que a divindade concede ao homem, o tempo tem lugar especial. É ele que acalma as paixões indevidas, ensinando que tudo tem sua hora e local certos. É ele que cicatriza as feridas das profundas dores, colocando o algodão anestesiante nas chagas abertas. É o tempo que nos permite amadurecer, através do exercício sadio da reflexão, adquirindo ponderação e bom senso. É o tempo que desenha marcas nas faces, espalha neve nos cabelos, leciona calma e paciência quando o passo já se faz mais lento. É o tempo que confirma as grandes verdades e destrói as falsidades, os valores ilusórios. O tempo é, enfim, um grande mestre que ensina sem pressa, aguarda um tanto mais e espera que cada um a sua vez, se disponha a crescer, servir e ser feliz. E é o tempo, em verdade, que nos demonstra, no correr dos anos, que o verdadeiro amor supera a idade, a doença, a dificuldade, e permanece conosco para sempre. Pensamento: Neste mundo tudo tem a sua hora. Cada coisa tem o seu tempo. Há o tempo de nascer e o tempo de morrer. Tempo de plantar e de colher. Tempo de derrubar e de construir. Há o tempo de se tornar triste e de se alegrar. Tempo de chorar e de sorrir. Tempo de espalhar pedras e de juntá-las. Tempo de abraçar e de se afastar. Há tempo de calar e de falar. Há o tempo de guerra e o tempo de paz. Mas sempre é tempo de amar.
Quarta-feira, 30 de Julho de 2008

Meus prezados amigos e amigas,
A mesnagem abaixo (30/08) reflete perfeitamente o momento em que estou vivendo.Momentos de desafio, de correria, de atropelos, de desânimo, de incertezas, de tempestades,de dar o passo seguinte. Uma disputa muita acirrada e desproporcional entre "Davi e Golias".Tenho tido seguidas noite de verdadeiros pesadelos e isônias. E vem sempre aquela pergunta:será que fiz o certo? é este o caminho que realmente devo seguir? qual será o resultado de tudo isso?será que valerá a pena? esta é realmente a grande pergunta, a grande incôgnita: tudo isso vale a pena? Sacrificar a mim, meus amigos, meus ouvintes, meus familiares e principalmente meus filhos, que estão embuídos de corpo e alma neste projeto. Mesmo ganhando, será que realmente valerá a pena? não poderia eu contribuir com a minha comunidade de outra outra forma que não a política?Mas, como diz o título da mensagem abaixo, "O Maior Desafio", porque, a vida é feita de desafios.

Aceito sua sugestão...
Meus prezados amigos e amigas,

A mesnagem abaixo (30/08) reflete perfeitamente o momento em que estou vivendo.
Momentos de desafio, de correria, de atropelos, de desânimo, de incertezas, de tempestades,
de dar o passo seguinte.
Uma disputa muita acirrada e desproporcional entre "Davi e Golias".
Tenho tido seguidas noite de verdadeiros pesadelos e isônias. E vem sempre aquela pergunta:
será que fiz o certo? é este o caminho que realmente devo seguir? qual será o resultado de tudo isso?
será que valerá a pena?
esta é realmente a grande pergunta, a grande incôgnita: tudo isso vale a pena?
Sacrificar a mim, meus amigos, meus ouvintes, meus familiares e principalmente meus filhos, que estão embuídos de corpo e alma neste projeto.
Mesmo ganhando, será que realmente valerá a pena? não poderia eu contribuir com a minha comunidade de outra outra forma que não a política?
Mas, como diz o título da mensagem abaixo,
"O Maior Desafio",
porque, a vida é feita de desafios.

Aceito sua sugestão...
Mensagem do dia 30/07/2008

O Maior Desafio

Cada um de nós tem desafios diferentes. A vida é feita de desafios diários. Para quem não dispõe de movimentos nas pernas, transportar-se da cama para a cadeira de rodas, a cada manhã, é um desafio. Para quem sofreu um acidente e está re-aprendendo a andar, o desafio está em apoiar-se nas barras, na sala de reabilitação, e tentar mover um pé, depois o outro. Para quem perdeu a visão, o grande desafio é adaptar-se à nova realidade, aprendendo a ouvir, a tatear, a movimentar-se entre os obstáculos sem esbarrar. É aprender um novo alfabeto, é ler com os dedos, é adquirir nova independência de movimentos e ação. Para o analfabeto adulto, o maior desafio é dominar aqueles sinais que significam letras, que colocados uns ao lado dos outros formam palavras, que formam frases. É conseguir tomar o lápis e escrever o próprio nome, em letras de forma. É conseguir ler o letreiro do ônibus, identificando aquele que deverá utilizar para chegar ao seu lar. Cada qual, dentro de sua realidade, de sua vivência, apontará o que lhe constitui o maior desafio: dominar a técnica da pintura, da escultura, da música, da dança. Ser um ás no esporte. Ser o primeiro da classe. Passar no vestibular. Ser aprovado no concurso que lhe garantirá um emprego. Ser aceito pela sociedade. Ser amado. Para vencer um desafio é preciso ter disciplina, ser persistente, ser diplomático, saber perdoar-se e perdoar aos outros. É ser otimista quando os demais estão pessimistas. Ser realista quando os demais estão com os pensamentos na lua. É saber sonhar e ir em frente. É persistir, mesmo quando ninguém consiga nos imaginar como um prêmio Nobel de Química, um pai de família, um professor, prefeito ou programador. Acima de tudo, o maior desafio para deficientes, negros e brancos, japoneses e americanos, brasileiros e argentinos, para todo ser humano, é fazer. Fazer o que promete. Dar o primeiro passo, o segundo e o terceiro. Ir em frente. Com que freqüência se escutam pessoas dizendo que vão fazer regime, que vão estudar mais, que vão fazer exercício todo dia, que vão ler mais, que vão assistir menos televisão, que vão... Falar, reclamar ou criticar são os passatempos mais populares do mundo, perdendo só, talvez, para o passatempo de culpar os outros pelo que lhe acontece. Então, o maior desafio é fazer. E não adianta você dizer que não deu certo o que pretendia porque é cego, ou porque é negro, ou porque é amarelo, ou porque você é brasileiro. Ou porque mora numa casa amarela. Ou porque não teve tempo. Aprenda com seus erros. Quando algo não der certo, você pode tentar de maneira diferente. Agora você já sabe que daquele jeito não dá. Você pode treinar mais. Você pode conseguir ajuda, pode estudar mais, pode se inspirar com sábios amigos. Ou com amigos dos seus amigos. Pode tentar novas idéias. Pode dividir seu objetivo em várias etapas e tentar uma de cada vez, em vez de tentar tudo de uma vez só. Você pode fazer o que quiser. Só não pode é sentir pena de si mesmo. Você não pode desistir de seus sonhos. ............................... Problemas são desafios. Dificuldades são testes de promoção espiritual. Insucesso é ocorrência perfeitamente natural, que acontece a toda e qualquer criatura. Indispensável manter o bom ânimo em qualquer lugar e posição. O pior que pode acontecer a alguém é se entregar ao desânimo, apagando a chama íntima da fé e caminhar em plena escuridão. Assim, confia em Deus, e, com coragem, prossegue de espírito tranqüilo.

terça-feira, 8 de julho de 2008


A PARADINHA

Os técnicos já acabaram com a arte no futebol. Roger, do Grêmio, resgatou com maestria e muito mais brilho a “paradinha do Pelé”. Foram três contra o Atlético e no ultimo domingo mais uma no Gre-nal. Ao que parece, querem ofuscar também essa jogada que coloca adorno festivo no espetáculo. Um bando de tolos está chegando ao ponto de afirmar que se trata de “golpe baixo contra o goleiro”. Ora...ora...A regra no futebol é clara quando da cobrança do pênalti. O goleiro só não pode avançar, mas pode se mexer para os lados desde que sobre a linha de gol. Assim, o goleiro, então, pode atrapalhar a cobrança pulando de um lado pra outro, mas o cobrador do pênalti não pode parar antes de chutar? Passei trinta e cinco anos de minha vida profissional narrando futebol por rádio ou por TV. Ao longo desse tempo ouvi e vi muita idiotice junto a essa atividade esportiva. Agora, doze anos depois de parar com o esporte e limitar-me ao jornalismo, constato que se trata de uma simbiose incorrigível. Positivamente, o futebol não vive sem algumas doses de estupidez. Como disse acima, técnicos já ofuscaram seu brilho. O objetivo é o gol, todavia, eles preferem mais evita-lo do que faze-lo. E pobre do “artista” da bola que decida dar um dribling, tentar uma jogada de classe, buscar empregar a arte com a bola nos pés, é sacado imediatamente, pois na mentalidade tacanha dos técnicos, futebol “é grossura”. Saudades de Feola...saudades do Santos de Pelé que tomava três mas fazia seis ou mais. Vez ou outra surge um Ronaldinho Gaúcho que consegue livrar-se dessas bestiais imposições, já um Anderson, um Pato, além de outros, que não tentem, pois como esses dois citados – para apenas citar dois – serão sacados do time por ignorância dos “comandantes”. Agora, querem liquidar com a “paradinha”. A estupidez que recai sobre o futebol e tenta ofuscar seu brilho, hoje tem até estereótipo: “Três zagueiros”. É macaco copiando macaco. O tipo da imbecilidade. Continuam insistindo que o torcedor tem que ir a campo e pagar para ver grossura. Pra mim não serve, tanto que já solucionei o problema das tolices, também constantes das narrações e comentários, graças ao mute do controle remoto, sempre acionado. Quanto ao visual, já deixei de assistir aos jogos de quase todos os times brasileiros, limitando-me a acompanhar apenas os do meu clube, o Grêmio. E sabe-se lá quantos já adotaram essa decisão em relação aos seus clubes ? Portanto...pobre futebol...está perdendo para a ignorância de goleada e sem pênaltis e sem paradinhas. Resta a esperança da Fifa não se deixar influenciar por essa “carga” puxada por verdadeiras bestas.

sexta-feira, 4 de julho de 2008

BESTAS AO QUADRADO

É possível que eu seja “uma besta”, mas tenho absoluta certeza de que não o sou “ao quadrado”. Isto é o que me consola quando anunciam números do Ibope, organismo dirigido por um íntimo amigo de Lula, que errou em praticamente todas as previsões eleitorais passadas. E anunciam dedicando crédito aos números divulgados. Sei que não sou só eu que, ao final de cada divulgação da popularidade de Lula, principalmente através do “diário oficial do governo que não é outro se não o Jornal Nacional”, fica esperando que contem aquela do papagaio. Sei que não sou só eu. Sei que há milhões de brasileiros que não “embarcam nessa canoa”, mas é lastimável que joguem com a possibilidade de sermos todos uns idiotas. Se é que fazem essas pesquisas, quais locais escolhem as CATORZE PESSOAS PESQUISADAS EM CATORZE CIDADES APENAS, DE UM UNIVERSO DE MAIS DE CINCO MIL MUNICÍPIOS E QUASE DUZENTOS MILHÕES DE ALMAS? Certamente não em filas de hospitais, desde as madrugadas, onde pacientes estão morrendo aos punhados. Em Belém do Pará foram vinte bebês de “uma sentada só”. Não nos pontos de compras onde a inflação começa a açoitar a todos, através de números muito além dos que andam aí anunciando. Não nas escolas, em meio a professores mal pagos e traídos pelo inquilino do Planalto. Não junto aos militares que vêem em Lula um legítimo representante de Judas, toda vez que recebem seus envelopes com salários ridículos. Não junto a policiais, não junto a médicos...não junto as últimas vítimas da falsa promessa do presidente: os funcionários dos Correios, enfim, o Ibope, se faz levantamento, o faz ou junto aos vagabundos, delinqüentes e invasores de terras do MST que são sustentados pelo povo brasileiro que trabalha, ou junto as filas do escandaloso e fraudulento golpe eleitoral “bolsa família”. Assim, repito, é possível que eu seja verdadeira e comprovadamente uma besta num refletivo intelectual, porém, e repetindo novamente, não ao quadrado como quem acredita nessa extraordinária tapeação apelidada de pesquisas que insistem, sem pudor, em empurrar-nos goela abaixo.

GRIFE

Este Brasil é tão melancolicamente extravagante que aceita que o partido político que mais promoveu escândalos de corrupção “na história desse país” lance postulantes à prefeituras, como no caso de São Paulo e Curitiba. Impõe-se a indagação: “Isso é povo ou rebanho de cordeiros?”

KETCHUP

A nódoa pegajosa do Congresso Nacional, que no início da semana pediu através de discursos a formação de pressão contra os Estados Unidos para que seja levantado o bloqueio contra Cuba, não pediu que cessassem os assassinatos através de fuzilamentos que fazem parte, na ilha, da rotina do sanguinário ditador Fidel Castro, aquele que o diabo tem apenas ameaçado vir buscar, mas tem procrastinado.

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A juíza Simone Casoretti, de São Paulo, ao condenar Martha Suplicy do PT em ato publicado terça feira no Diário Oficial, destacou que “Martha teve conduta desleal”. Petista em conduta desleal ? Redundância, Magistrada...redundância.

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O espírito de estrema esquerda dos integrantes do governo Lula não se sensibilizou em tomar posição contra os assaltos que estão sendo vítimas os agricultores brasileiros no Paraguai. Estão por lá surrupiando as terras compradas legalmente por brasileiros. Como o eleito por lá é um pelego do comunismo internacional, o “governo” daqui se faz de surdo, cego e mudo.

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O próprio Ibama concedeu licença de queima agrícola, até 2009, às usinas que agora, em número de vinte e quatro, foram multadas em Pernambuco. O ex-guerrilheiro Carlos Minc – agora ministro – reserva a si um “apetite incontrolável de aparecer”. Nada surpreendente em se tratando de governo petista.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

POR QUE NÃO TE CALAS ???

Para o presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, o Exército tornou-se "um protagonista nocivo, na tragédia de horrores imposta aos moradores".
Muito bem, senhor presidente nacional da OAB. Eu estava encontrando dificuldades para, em minhas reflexões, alinhavar um conceito sobre a OAB a partir das notícias que deram conta de que "advogados de traficantes introduziram celulares e drogas nos presídios...etc...etc...etc..." (Nos et ceteras estão - subentenda-se - outro ilícitos cometidos por advogados.) Agora, afastei as dificuldades e, apesar dos ilícitos daqueles seus integrantes, moldei para mim o conceito que desejava. Cheguei a conclusão de que se trata de uma entidade digna do mais alto respeito e que não deve ser confundida com alguns criminosos que a integram, já que em sua maioria conta com um corpo associado dono de irretocável idoneidade. Consegui com facilidade chegar a essa conclusão tendo em vista que, "numa auto-análise, me convenci que sou um sujeito bem mais equilibrado, mais racional e até bem mais inteligente (desculpem a imodéstia, mas nessas circunstâncias é impositiva) do que o presidente nacional da OAB". E é aconselhável esclarecer que conheço número robusto de advogados que com ele não se assemelham e que jamais, na eventual ocupação do cargo que hoje o atual presidente ocupa, cometeriam tamanha estupidez. Esse pronunciamento, pelo menos para mim, assemelhou-se a um coice. E a denominação "coice" tem origem definida. Cabe apenas lamentar.

GRIFE

O ex-jogador de basquete Paulo Augusto Cheidde, 41, foi morto na porta de casa durante um assalto, na Vila Europa, em São Bernardo do Campo.
E daí governo Lula e "grande" ministro da defesa - juízes supremos de si mesmos - A baixeza "daquele pedido de desculpas" esculpido nas entranhas da hipocrisia e cinismo que nos foram apresentados no morro da Mineira, não será convocada a fazer parte também dessa triste e vergonhosa tragédia ?

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Para você refletir neste final de semana:

Amor

Quando você desenvolve e vivencia a realidade de suas crenças espirituais, elas se tornam um poder em sua vida e o levam à expressão natural de sua beleza, sabedoria e força interior. Quando observa sem julgar, você revela amor. Quando fala sem arrogância, ensina amor. Quando age com simplicidade, se torna amor. Quando se torna amor, você pertence ao divino e sua vida é um ashram. E é também uma missão.
Mensagem do dia 23/06/2008

O Poder da Educação

Conta-se que o legislador Licurgo foi convidado a proferir uma palestra a respeito de educação. Aceitou o convite mas pediu, no entanto, o prazo de seis meses para se preparar. O fato causou estranheza, pois todos sabiam que ele tinha capacidade e condições de falar a qualquer momento sobre o tema e, por isso mesmo, o haviam convidado. Transcorridos os seis meses, compareceu ele perante a assembléia em expectativa. Postou-se à tribuna e logo em seguida, entraram dois criados, cada qual portando duas gaiolas. Em cada uma havia um animal, sendo duas lebres e dois cães. A um sinal previamente estabelecido, um dos criados abriu a porta de uma das gaiolas e a pequena lebre, branca, saiu a correr, espantada. Logo em seguida, o outro criado abriu a gaiola em que estava o cão e este saiu em desabalada carreira ao encalço da lebre. Alcançou-a com destreza trucidando-a rapidamente. A cena foi dantesca e chocou a todos. Uma grande admiração tomou conta da assembléia e os corações pareciam saltar do peito. Ninguém conseguia entender o que Licurgo desejava com tal agressão. Mesmo assim, ele nada falou. Tornou a repetir o sinal convencionado e a outra lebre foi libertada. A seguir, o outro cão. O povo mal continha a respiração. Alguns mais sensíveis, levaram as mãos aos olhos para não ver a reprise da morte bárbara do indefeso animalzinho que corria e saltava pelo palco. No primeiro instante, o cão investiu contra a lebre. Contudo, em vez de abocanhá-la deu-lhe com a pata e ela caiu. Logo ergueu-se e se pôs a brincar. Para surpresa de todos, os dois ficaram a demonstrar tranqüila convivência, saltitando de um lado a outro do palco. Então, e somente então, Licurgo falou; "senhores, acabais de assistir a uma demonstração do que pode a educação. Ambas as lebres são filhas da mesma matriz, foram alimentadas igualmente e receberam os mesmos cuidados. Assim igualmente os cães. A diferença entre os primeiros e os segundos é, simplesmente, a educação." E prosseguiu vivamente o seu discurso dizendo das excelências do processo educativo. "A educação, baseada numa concepção exata da vida, transformaria a face do mundo." Eduquemos nosso filho, "esclareçamos sua inteligência, mas, antes de tudo, falemos ao seu coração, ensinemos a ele a despojar-se das suas imperfeições. Lembremo-nos de que a sabedoria por excelência consiste em nos tornarmos melhores."


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Licurgo foi um legislador grego que deve ter vivido no século quarto antes de Cristo. O verbo educar é originário do latim educare ou educcere e quer dizer extrair de dentro.
Percebe-se portanto, que a educação não se constitui em mero estabelecimento de informações, mas sim de se trabalhar as potencialidades interiores do ser, a fim de que floresçam, à semelhança de bela e perfumada flor.
Mensagem do dia 20/06/2006

Ser Feliz é Uma Decisão

Uma senhora de 92 anos, delicada, bem vestida, com o cabelo bem penteado e um semblante calmo, precisou se mudar para uma casa de repouso. Seu marido havia falecido recentemente e a mudança se fez necessária, pois ela era deficiente visual e não havia quem pudesse ampará-la em seu lar. Uma neta dedicada a acompanhou. Após algum tempo aguardando pacientemente na sala de espera, a enfermeira veio avisá-las que o quarto estava pronto. Enquanto caminhavam, lentamente, até o elevador, a neta, que já havia vistoriado os aposentos, fez-lhe uma descrição visual de seu pequeno quarto, incluindo as flores na cortina da janela. A senhora sorriu docemente e disse com entusiasmo: Eu adorei! Mas a senhora nem viu o quarto... Observou a enfermeira. Ela não a deixou continuar e acrescentou: A felicidade é algo que você decide antes da hora. Se eu vou gostar do meu quarto ou não, não depende de como os móveis estão arranjados, e sim de como eu os arranjo em minha mente. E eu já me decidi gostar dele... E continuou: é uma decisão que tomo a cada manhã quando acordo. Eu tenho uma escolha, posso passar o dia na cama remoendo as dificuldades que tenho com as partes de meu corpo que não funcionam há muito tempo, ou posso sair da cama e ser grata por mais esse dia. Cada dia é um presente, e meus olhos se abrem para o novo dia das memórias felizes que armazenei... A velhice é como uma conta no banco, minha filha... De onde você só retira o que colocou antes.


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A lição de uma pessoa idosa e sem a visão dos olhos físicos é de grande profundidade e contém ensinamentos valiosos. E o primeiro deles é que a felicidade é uma decisão pessoal. Depende mais da nossa disposição mental do que das circunstâncias que nos rodeiam. Cada pessoa tem, na intimidade, o potencial de armazenar as belezas que deseja ver em sua tela mental, ainda que ao seu redor a paisagem seja deprimente. Para isso é preciso construir um mundo de felicidade nesse banco de lembranças que Deus ofereceu a cada um de seus filhos. E quando se constrói um mundo de paz e felicidade, portas à dentro da alma, é possível compartilhar essa realidade com aqueles que nos cercam. Assim é que se não temos em nossa vida os enfeites que desejamos, arranjemos tudo isso em nossa mente. É uma forma de ver as coisas com olhar positivo e otimista. Além disso, como toda criação começa na mente, é bem possível que venhamos a concretizar esse sonho alimentado na alma. Se você ainda não havia pensado nessa possibilidade, pense agora. Comece, sem demora, a depositar felicidade na conta do banco das suas lembranças, para poder resgatar sempre que desejar. Se você abrir a janela, pela manhã, e seus olhos físicos puderem ver apenas paisagens deprimentes, abra as janelas da alma e contemple um jardim em flor. Respire fundo e sinta o perfume de jasmim, de rosas e cravos, ouça o canto dos pássaros que voam, ligeiros, pelo ar. Perceba a brisa acariciando seu rosto, e curta a melodia dos grilos e cigarras que cantam para alegrar suas horas. Decida ser feliz, ainda que seja uma felicidade que só você pode sentir. E lembre-se sempre: a felicidade não depende de como as coisas estão arranjadas, mas de como você as arranja na sua mente.
AGRADECIMENTO

De público, quero agradecer as citações da Neuza Rodrigues, com respeito ao nosso Blog.
Muito Obrigado mesmo.
E digo, seu Site ( neusarodrigues.zip.net), é um dos melhores que eu conheço. Vale a pena conheçe-lo.
Parabéns,
Lucivaldo Souza

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Mensagem do dia 18/6/2008

Humildade

Humildade dará a você um lugar de amor no coração de cada um. Você receberá muitas bençãos. Bençãos que se tornarão um foguete nos seus esforços. Independente de como sejam os outros, se eles estão ocupados, se eles têm um coração duro, se eles são bravos, a sua humildade será o meio de fazer com que você receba cooperação de todos. Aqueles que são humildes se adaptarão com o jeito de ser de cada um. Por serem ouro verdadeiro, eles terão a especialidade de se moldar.


Mensagem do dia 19/6/2008

Tolerância

As pessoas mais tolerantes são livres. Elas não têm pressa. Os movimentos de sua cabeça, mãos e pés têm a força magnética das ações cumpridas com poder. Talvez vivam rodeadas de estresse, mas se mantêm no próprio ritmo, pois não dependem de elogios. Tolerância envolve a desistência do hábito de impressionar ou de corresponder diretamente à expectativa. Fazer para agradar é exaustivo.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Mensagem do dia 11/06/2008

Fui Ajudá-lo Chorar

Como anda seu envolvimento com as outras pessoas? Você é daqueles que se fecham em seus problemas, em suas dificuldades, nem sequer querendo saber se existe alguém à sua volta que precisa de ajuda? Ou você é daquelas almas que já consegue se envolver com as dores alheias, procurando diminuí-las, ou pelo menos não deixando que alguém sofra na solidão? Há uma certa passagem que pode ilustrar isso; passagem vivida pelo autor Leo Buscaglia, quando, certa vez, foi convidado a ser jurado de um concurso numa escola. O tema da competição era: ”a criança que mais se preocupa com os outros”. O vencedor foi um menino cujo vizinho – um senhor de mais de oitenta anos – acabara de ficar viúvo. Ao notar o velhinho no seu quintal, em lágrimas, o garoto pulou a cerca, sentou-se no seu colo e ali ficou por muito tempo. Quando voltou para sua casa, a mãe lhe perguntou o que dissera ao pobre homem. Nada – disse o menino – ele tinha perdido a sua mulher, e isso deve ter doído muito. Eu fui apenas ajudá-lo chorar. A pureza do coração das crianças é sempre fonte de ensinamentos profundos. Geralmente costumamos dizer que não estamos aptos a ajudar alguém, por não sermos capazes, ou porque sabemos tão pouco para consolar. Para muitos, esta é uma posição de fuga, uma desculpa que encontramos para mascarar o egoísmo que ainda grita dentro de nossa alma, dizendo que precisamos primeiro cuidar de nós mesmos, e que os outros são menos importantes. Para outros, isso reflete a falta de esclarecimento, pois precisamos compreender que todos temos capacidade de auxiliar. Não nos preocupemos se não conhecemos palavras bonitas para dizer, ou se não podemos conceber uma saída miraculosa para uma dificuldade que alguém atravesse. Nossa companhia, nosso ombro amigo, nosso dizer “estou aqui com você”, são atitudes muito importantes. Muitas vezes, o que as pessoas precisam é de alguém para chorar ao seu lado, para estar ali, afastando o fantasma da solidão para longe, e não permitindo que os pensamentos depressivos tomem conta de seu senso. Outras vezes, mais importante que os conselhos, que as lições de moral, é o nosso abraço apertado, nosso tempo para ouvir o desabafo de alguém. Não precisamos ter todas as respostas e soluções dos problemas do mundo em nossas mãos, para conseguir ajudar. Os verdadeiros heróis são aqueles que ofertam o que tem, o que sabem, e, mais do que tudo, ofertam seus sentimentos, suas lágrimas aos outros.


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Você sabia que não precisamos dizer “meus pêsames” às pessoas, quando enfrentam a morte de um ente querido? O dicionário nos diz que a palavra “pêsame”, significa pesar pelo falecimento ou infortúnio de alguém, e assim sendo torna-se um termo muito pesado, já que aprendemos a compreender a morte, não como um desastre, um infortúnio, e sim uma passagem, uma mudança na vida daquele que parte, e daqueles que ficam. Não nos preocupemos em ter algo para dizer. Um abraço fala mais do que mil palavras. Uma prece silenciosa é como uma brisa suave consolando os corações que passam por este momento.

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Mensagem do dia 10/06/2008

O Perdão

Ela se chamava Mega e tinha uma chefe terrível. Quando Mega chegava pela manhã e falava "bom dia", a chefe respondia com uma pergunta: "por que não chegou mais cedo?" Se chegasse antes da hora, a chefe não estava lá, mas ficava sabendo e lhe perguntava se ela não sabia qual o horário do expediente, mesmo depois de trabalhar ali há tantos anos. Era uma mulher má. Implicava com tudo. Até que um dia Mega se cansou e decidiu se demitir. "Vou sair, mas antes vou dizer tudo o que tenho vontade", foi o que pensou. Exatamente naquele dia ela estava almoçando quando encontrou a dra. Casarjian que a convidou para assistir a um treinamento, naquela tarde. "Não posso", foi a sua resposta. "tenho expediente a cumprir." "Por que não?" Mega falou sobre a chefe que vivia implicando com ela e a dra. Casarjian lembrou que pior a situação não poderia ficar. Além do que, se a chefe lhe desse uma bronca por faltar ao trabalho, naquela tarde, ao menos teria motivo. Mega lembrou que no dia seguinte iria se demitir, por isso resolveu ir ao encontro. Ali ouviu referências a respeito do perdão. "O perdão é bom para você", falava a Dra. "Se você perdoar alguém que o ofendeu ele continua do mesmo jeito mas você se sentirá bem."

"Se você perdoar o mentiroso, ele continuará mentiroso mas você não se sentirá mal por causa das mentiras dele." Ao final do treinamento, Mega concluiu que a sua chefe estava muito doente e tirou-a da cabeça. No dia seguinte, tomou uma resolução: "não vou deixar que ela me atormente mais. E nem vou abandonar o trabalho que eu gosto." Mega chegou e cumprimentou: "olá." A chefe foi logo lhe perguntando o que tinha acontecido. Ela estava diferente. Mega falou que havia participado de um treinamento e que estava bem consigo mesma e até convidou a chefe para tomar chá, ao final da tarde. A reação veio logo: "você está me convidando só para eu não reclamar de você?" "Pode reclamar, até mandar descontar as minhas horas. Mas eu insisto no chá." E foram. Durante o chá, a chefe falou da sua surpresa em ter sido convidada para aquele chá. Ela sabia que era intratável. Também falou da sua emoção. Nunca ninguém a convidara para um lanche, um café. Acabou por falar das suas dores. O marido lhe batia, o filho vivia no mundo das drogas. Por isso ela odiava as pessoas. Era infeliz e agredia. Semanas depois, era a própria chefe que comparecia ao novo treinamento da Dra. Casarjian a respeito do perdão.


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Perdoar é libertar-se. Aquele que agride é sempre alguém a um passo do desequilíbrio. Aquele que persegue nem pode imaginar o quanto se encontra enfermo. Sem dúvida, a felicidade pertence sempre àquele que pode oferecer, que a possui para dar. Nosso maior exemplo é Jesus. Poderia ter reagido às agressões, mas preferiu perdoar e amar, por saber que aqueles que o afligiam eram espíritos atormentados em si mesmos. Por essa razão, dignos de perdão. E se você tiver ainda muita dificuldade para perdoar, pense que tudo passa. Passam as coisas ruins, passam as pessoas que as provocam. Só o bem permanece para sempre.
Mensagem do dia 09/06/2008

A Carne é Fraca

Quando alguém procura uma desculpa para justificar suas fraquezas, é comum ouvimos a afirmativa de que a carne é fraca. A culpa, portanto, é da carne, ou seja do corpo físico. Esse é um assunto que merece mais profundas reflexões. O alemão Hahnemann, criador da medicina homeopática, fez a seguinte afirmativa: "o corpo não dá cólera àquele que não na tem, do mesmo modo que não dá os outros vícios. Todas as virtudes e todos os vícios são inerentes ao espírito. A não ser assim, onde estariam o mérito e a responsabilidade?" Sábia consideração essa, pois encerra grandes verdades. Culpar o corpo pelas nossas fraquezas equivaleria a culpar a roupa que estamos usando por um acesso de cólera. Quando a boca de um guloso enche-se de saliva diante de um prato apetitoso, não é a comida que excita o órgão do paladar, pois sequer está em contato com ele. É o espírito, cuja sensibilidade é despertada, que atua sobre aquele órgão através do pensamento. Se uma pessoa sensível facilmente verte lágrimas, não é a abundância das lágrimas que dá a sensibilidade ao espírito, mas precisamente a sensibilidade deste que provoca a secreção abundante das lágrimas. Assim, um homem é músico não porque seu corpo seja propenso à musicalidade, mas porque seu espírito é musicista. Como podemos perceber, a ação do espírito sobre o corpo físico é tão evidente que uma violenta comoção moral pode provocar desordens orgânicas. Quando sofremos um susto, por exemplo, logo em seguida vem a sudorese, o tremor, a diarréia, etc. Outras vezes, um acesso de ira pode provocar dor de cabeça, taquicardia, e até mesmo deixar manchas roxas pelo corpo. Quanto às disposições para a preguiça, a sensualidade, a violência, a corrupção, igualmente não podem ser lançadas à conta da carne, pois são tendências radicadas no espírito imortal. Se assim fosse, seria fácil, pois não teríamos nenhuma responsabilidade pelos nossos atos, desde que, uma vez enterrado o corpo, com ele sumiriam todas as fragilidades e os equívocos cometidos. Toda responsabilidade moral dos atos da vida fica sempre por conta do espírito imortal, e não poderia ser diferente. Assim, quanto mais esclarecido for o espírito, menos desculpável se tornam as suas faltas, uma vez que com a inteligência e o senso moral nascem as noções do bem o do mal, do justo e do injusto.


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Todos nós, sem exceção, possuímos na intimidade a centelha divina, a força capaz de conter os impulsos negativos e fazer vibrar as emoções nobres que o Criador depositou em nós. Fazendo pequenos esforços conquistaremos a verdadeira liberdade, a supremacia do espírito sobre o corpo. E só então entenderemos porque Jesus afirmou: "vós sois deuses, podereis fazer o que eu faço, e muito mais."

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Mensagem do dia 30/05/2008

Isso Se Chama Amor

Você surgiu como suave melodia trazida pela brisa; dilatou-se no silêncio de minha alma e fez-se moldura em meu viver. Isso se chama ventura... Há algo em você que transparece num olhar, como estrela no céu atapetado de astros e exterioriza-se num sorriso como canção tocada na harpa dos ventos. Isso se chama ternura... Sem olhar, você me percebe, sem falar você me diz, sem me tocar você me abraça... Isso se chama sensibilidade... Quando me perco em labirintos escuros você me mostra o caminho de volta.. Quando exponho meus tantos defeitos, você faz de conta que não nota... Se enlouqueço, você me devolve a razão... Isso se chama compaixão... Nos dias em que as horas passam lentas, sem graça e sem luz, nos seus braços eu encontro alento. Quando os dias alegres de verão partem e em seu lugar chega o outono, cobrindo o chão com folhas secas, e o verde exuberante cede lugar ao cinza, nos seus braços encontro harmonia. Isso se chama aconchego... Quando você está longe, no espelho da saudade eu vejo refletida a certeza do reencontro. Nas noites sem estrelas, quando a escuridão envolve tudo em seu manto negro, você me aponta a carruagem da madrugada, que vem despertar o dia com suas carícias de luz.. Isso se chama esperança. Quando as marés dos problemas parecem tragar em suas ondas as minhas forças, em seus braços encontro reconforto. Se as amarguras pairam sobre meus dias, trazendo desgosto e dor, sua presença me traz tranqüilidade. Você é um raio de sol, nos dias escuros... É ave graciosa que enfeita a amplidão azul... Você é alma e é coração. É poema e é canção... É ternura e dedicação... Nada impõe, tudo compreende, tudo perdoa... Sua companhia é doce melodia, é convite a viver... ... E, tudo isso se chama amor! Surge depois que as nuvens ilusórias da paixão se desvanecem. Que a alma se mostra nua, sem enfeites, sem fantasias, sem máscaras... O amor é esse sentimento que brota todos os dias, como uma flor que explode de um botão ao mais sutil beijo do sol... Isso, sim, se chama amor...
Mensagem do dia 29/05/2008

Como Fazer Alguém Feliz

Aquele professor era diferente de todos os demais. Os deveres de casa que ele passava eram sempre surpreendentes. Criativos. Enquanto os outros professores nos mandavam responder perguntas ao final do capítulo ou solucionar os problemas de números tal a tal, ele tinha tarefas bem diversas para nossa classe. Naquela quinta feira ele falou a respeito do comportamento como um meio de comunicação. "Nossos atos falam mais do que as palavras. O que as pessoas fazem nos diz algo sobre o que estão sentindo", afirmou. "Agora, como dever de casa, vejam se conseguem mudar uma pessoa, massageando o ego dela o bastante. Tanto que vocês percebam uma mudança em seu comportamento. Na próxima aula, vocês relatarão seus resultados." Quando cheguei em casa, naquela tarde, olhei para minha mãe e vi que ela estava sentindo muita pena de si mesma. Os cabelos lhe caíam sobre o rosto. A voz parecia um lamento. Enquanto preparava o jantar, ela ficou suspirando. Quando cheguei, não falou comigo. E assim eu também não falei com ela. O jantar foi triste. Papai estava sem vontade para falar. Foi aí que decidi colocar em ação o dever de casa. "Mãe, sabe aquela peça que o clube de artes dramáticas da universidade está encenando? Por que você e papai não vão assisti-la hoje à noite?" "Esta noite não dá", disse logo meu pai. "tenho uma reunião importante." "Naturalmente", foi a resposta seca de minha mãe. "Bem, por que não vai comigo?" - quando acabei de formular a pergunta, me arrependi. Imagine: um rapaz do segundo grau sair à noite com sua mãe. Mas agora não havia mais conserto. Ela perguntou toda animada: "De verdade? Rapazes não costumam sair com as mães." Eu engoli em seco antes de tornar a falar: "não existe nenhuma lei dizendo que a gente não pode sair com a mãe. Vá se arrumar." Ela carregou uns pratos até a pia. Seus passos estavam mais leves, em vez de arrastados. Papai e eu lavamos a louça e ele comentou o quanto eu era um filho atencioso e gentil. Deprimido, eu pensei :"tudo por causa da aula de psicologia." Mamãe voltou para a cozinha, mais tarde, parecendo cinco anos mais nova. Parecendo não acreditar no que estava acontecendo, ela insistiu: "você tem certeza de que não vai sair com ninguém esta noite?" "Agora eu vou. Vamos nessa!" A noite não foi tão desagradável como eu pensara. A maioria dos meus amigos certamente fez algo de mais empolgante naquela noite do que assistir uma peça de teatro. Ao final da noite, minha mãe estava genuinamente feliz. E eu próprio, bastante satisfeito. Acabei me dando superbem no dever de casa. E aprendi um bocado sobre como fazer alguém feliz.


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Pode ser que não tenhamos dever de psicologia para fazer em casa. Pode ser que nem estejamos estudando. Não importa. Na universidade da vida, o curso não acaba nunca. Sempre é tempo de aprender e exercitar. Por isso, tentemos hoje, fazer alguém feliz. Pode ser nosso filho, nosso conjuge, nossa mãe. Que tal um amigo, um irmão? Simplesmente alguém que transite em nosso caminho. Observemos, ofereçamos nosso tempo, nossa companhia. Façamos um comentário gentil. Abracemos, beijemos, conversemos. Proponhamos um passeio. Um programa diferente. E descobriremos como é bom fazer alguém feliz.