quarta-feira, 9 de abril de 2008

Mensagem do dia 11/04/2008

Bem Sofrer

No dia 5 de maio de 2003, a estudante Luciana Gonçalves de Novaes, de 20 anos, foi atingida na coluna vertebral por uma "bala perdida". Ela estava no campus de uma universidade da cidade do rio de janeiro. Como resultado do acidente, ficou tetraplégica. Um ano depois do ocorrido, ela foi entrevistada por um jornalista da Folha de São Paulo. Do leito do hospital onde se encontra, Luciana contou como foram as horas que antecederam o tiro. "Lembro que senti vontade de não ir à faculdade naquele dia. Cheguei a me levantar por duas vezes no ônibus. Quase desisti. Mas tinha prova. Acabei indo. Se Deus me deixou ir para a faculdade, é porque tinha um plano para mim. Estou cumprindo minha missão na vida." Luciana falou das muitas mensagens que recebeu, de pessoas desconhecidas, dizendo-se feliz em saber que tantos oram por ela. "São essas orações e minha fé em Deus que me dão força e esperança. Penso que vou melhorar cada vez mais. Não sinto mágoa das pessoas que fizeram isso comigo." A jovem ainda tem outra lição a dar. "Foi uma emoção muito grande, confessa, quando consegui ver o céu, quando os médicos colocaram minha maca na varandinha que tem aqui no quarto. Às vezes, as pessoas correm tanto na vida e não têm tempo de olhar o mar e o céu. Queria dizer que isso é muito importante. E que elas deveriam dar mais valor a essas situações." Muita gente sofre. Poucos no entanto sabem aproveitar as provas retificadoras. Não basta simplesmente sofrer. Indispensável é extrair bênçãos de luz que a dor oferece ao coração sequioso de paz. Muitos corações se envenenam na amargura, quando pequenos sofrimentos lhes invadem o círculo pessoal. Não são poucos os que batem à porta da desilusão, da descrença ou da revolta em razão de alguns caprichos não atendidos. Há os que recebem a calúnia e a transmitem aos vizinhos. Os que são atormentados por acusações e arrastam companheiros às mesmas perturbações que os assaltam. E, por fim, os que pretendem eliminar enfermidades redentoras, entregando-se ao desespero. Raros homens aprendem a encontrar o proveito das tribulações. A maioria menospreza a oportunidade de edificação. Todas as criaturas sofrem no cadinho das experiências necessárias. Entretanto, bem poucos espíritos sabem padecer como cristãos, glorificando a Deus.

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Se te sentes envolto em situações dolorosas, sem que vejas saídas a curto ou médio tempo, não desanimes. Nem blasfemes. Vale a pena pensar na ação de Deus no campo da tua vida. Tudo o que sofras está sob as vistas do Criador. Se ele te permite a oportunidade de sofrer, acredita: ele também te orientará a via da libertação. Luta. Confia. Não abandones o campo da atividade.
Mensagem do dia 10/04/2008

A Inveja

Você tem inveja do seu colega de trabalho? Você é daqueles que costuma vasculhar as folhas de pagamento dos colegas, na ânsia de descobrir injustiças cometidas pelo seu patrão? Você sente inveja quando um colega é promovido? Ou quando recebe um pequeno aumento salarial? Acredita que você seja um injustiçado, que seu esforço não está sendo visto? Então conheça a história de Álvaro, um desses funcionários insatisfeitos com seu patrão. Ele trabalhava em uma empresa há 20 anos. Funcionário sério, dedicado, cumpridor de suas obrigações. Um belo dia, ele foi ao dono da empresa para fazer uma reclamação. Disse que trabalhava ali há 20 anos com toda dedicação, mas se sentia injustiçado. O Juca, que havia começado há apenas três anos, estava ganhando muito mais do que ele. O patrão fingiu não ouvir e lhe pediu que fosse até a barraca de frutas da esquina. Ele estava pensando em oferecer frutas como sobremesa ao pessoal, após o almoço daquele dia, e queria que ele verificasse se na barraca havia abacaxi. Álvaro não entendeu direito mas obedeceu. Voltando, muito rápido, informou que o moço da barraca tinha abacaxi. Quando o dono da empresa lhe perguntou o preço ele disse que não havia perguntado. Como também não sabia responder se o rapaz tinha quantidade suficiente para atender todos os funcionários da empresa. Muito menos se ele tinha outra fruta para substituir o abacaxi, neste caso. O patrão pediu a Álvaro que se sentasse em sua sala e chamou o Juca. Deu a ele a mesma missão que dera para Álvaro: - Estou querendo dar frutas como sobremesa ao nosso pessoal hoje. Aqui na esquina tem uma barraca. Vá até lá e verifique se eles têm abacaxi. Oito minutos depois, Juca voltou com a seguinte resposta: eles têm abacaxi e em quantidade suficiente para todo o nosso pessoal. Se o senhor preferir, têm também laranja, banana, melão e mamão. O abacaxi está r$ 1,50 cada, a banana e o mamão a r$ 1,00 o quilo, o melão r$ 1,20 a unidade e a laranja r$ 20,00 o cento, já descascada. Como falei que a compra seria em grande quantidade, ele dará um desconto de 15%. Deixei reservado. Conforme o senhor decidir, volto lá e confirmo. Agradecendo pelas informações, o patrão dispensou Juca. Voltou-se para Álvaro e perguntou: - O que é mesmo que você estava querendo falar comigo antes? Álvaro se levantou e se encaminhando para a porta, falou: - Nada sério, patrão. Esqueça. Com sua licença.

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Muitas vezes invejamos as posições alheias. Sem nos apercebermos que as pessoas estão onde estão e têm o que têm porque fizeram esforços para isso. Invejamos os que têm muito dinheiro, esquecidos de que trabalharam para conseguir. Se foi herança, precisam dar muito duro para manter a mesma condição. Invejamos os que se sobressaem nas artes, no esporte, na profissão. Esquecemos das horas intermináveis de ensaios para dominar a arte da dramatização, da música, da impostação de voz. Não nos recordamos dos treinamentos exaustivos de bailarinos, jogadores, nem das horas de lazer que foram usadas para estudos cansativos pelos que ocupam altos cargos nas empresas. O melhor caminho não é a inveja. É a tomada de decisão por estabelecer um objetivo e persegui-lo, até alcançá-lo, se esforçando sem cessar.
Mensagem do dia 09/04/2008

Carta de Adeus

O jovem de dezenove anos, internado em um hospital de grande capital do nosso país, aguardava a morte, em seu leito de dor. Instalado em uma enfermaria, junto a outros doentes, tão graves quanto ele, olhou para os lados e se sentiu terrivelmente só. Os familiares o viriam visitar, logo mais. Mas, ele ficou a pensar que talvez eles não chegassem a tempo de encontrá-lo ainda com olhos abertos para este mundo. Alongou o braço até a mesinha próxima, tomou de um pedaço de papel, um lápis e com muito esforço, escreveu: "Pai, sinto muito. Sinto muito mesmo, mas está em tempo do senhor saber a verdade que nunca nem desconfiou. "Vou ser breve e claro, bastante objetivo. "Travei conhecimento com meu assassino aos 15 ou 16 anos. É horrível, não é, pai? Sabe como nos conhecemos? Através de um cidadão elegante, muito bem vestido e bem falante. Ele nos apresentou. "De início, tentei recusar o que me era oferecido. Contudo, o cidadão mexeu com os meus brios. Falou que eu não era homem. Não é preciso dizer mais nada, não é, pai? "Ingressei no mundo do tóxico, o meu assassino. "No começo passava mal. Depois vinha o devaneio e a seguir, a escuridão. Não fazia nada sem o tóxico estar presente. Logo veio a falta de ar, os medos, as alucinações. Mas, em seguida, a euforia do pico. "Eu me sentia mais gente do que as outras pessoas. O meu amigo inseparável, o tóxico, sorria. Sorria... "Sabe, pai, quando a gente começa acha tudo ridículo e muito engraçado. Até Deus eu achava ridículo. Hoje, no leito do hospital, reconheço que Deus é o mais importante de tudo no mundo. Tenho certeza de que, sem a ajuda dele, eu não estaria tendo forças para escrever esta carta. "Pai, tenho só 19 anos. Sei que não tenho a menor chance de viver. É muito tarde para mim. Entretanto, tenho um último pedido a fazer para o senhor. "Diga a todos os jovens que o senhor conhece o que me aconteceu. Diga a eles que em cada porta de escola, em cada cursinho de faculdade, em qualquer lugar há sempre alguém que poderá lhes mostrar o seu futuro assassino e destruidor de suas vidas: o tóxico. "Por favor, papai, faça isso, antes que seja tarde demais para eles. "Perdoe-me pelo que estou lhe fazendo sofrer. Perdoe-me por fazê-lo sofrer pelas minhas loucuras. Eu mesmo já sofri demais. "Adeus, meu pai." Ele acabou de escrever a carta, com dificuldade a colocou sobre a mesinha. Tentou respirar mas já não conseguiu. O lápis escorregou da mão para o chão. Pendeu a cabeça para o lado e morreu.


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Ser feliz é uma escolha. A vida se renova a cada momento. Ninguém está destinado ao sofrimento. Ele é simplesmente o resultado da ação negativa. Não a sua causa. Importante que o ser se envolva com o programa divino e se conscientize de que é senhor do seu destino. Quem se desvaloriza e se desmerece, quem se entrega à ociosidade, traça para si mesmo caminhos de infelicidade. Como pais e educadores, cerquemos os nossos jovens, as nossas crianças com o algodão do afeto, a gaze protetora da educação e o veludo insubstituível da crença em Deus, que alimenta as vidas e as enriquece. (Carta de Adeus de um jovem de 19 anos, autor desconhecido)