terça-feira, 29 de abril de 2008

Mensagem do dia 01/05/2008

Amor Eterno

Você gosta do meu vestido?, perguntou uma menina para uma estranha que passava.- Minha mãe fez para mim! Comentou com uma lágrima nos olhos.
- Bem, eu acho que é muito bonito. Mas me conte porque você está chorando, disse a senhora.
Com um ligeiro tremor na voz a menina falou:- Depois que mamãe me fez este vestido, ela teve que ir embora. - Bem, disse a senhora, agora você deve ficar esperando por ela. Estou certa que ela voltará em breve. - Não senhora, a senhora não entendeu. Meu pai disse a mamãe está com meu avô, no céu.
Finalmente, a mulher percebeu o que a criança estava dizendo e porque estava choramingando. Comovida, ajoelhou-se e, carinhosamente, embalou a criança nos braços. Acariciando-a, chorou baixinho com ela.
Então, de repente, a menina fez algo que a mulher achou muito estranho: começou a cantar. Cantava tão suavemente que era quase um sussurro. Era o mais doce som que a mulher já tinha ouvido. Parecia a canção de um pássaro.
Quando a criança parou de cantar, explicou para a senhora. - Minha mãe cantou esta canção para mim antes de ir embora. Ela me fez prometer sempre cantar quando começasse a chorar, porque isso me faria parar.
Veja, exclamou a criança, cantei e agora os meus olhos estão secos. Quando a mulher se virou para ir embora, a pequena menina se agarrou na sua roupa.
- Senhora, pode ficar apenas mais um minuto? Quero lhe mostrar uma coisa. - Claro que sim, falou a dama. O que você quer que eu veja? Apontando para uma mancha no seu vestidinho, a menina falou:
- Aqui está a marca onde minha mãe beijou meu vestido. E aqui, disse, apontando outra mancha, é outro beijo, e aqui, e aqui. A mamãe disse que colocou todos esses beijos em meu vestido para que eu sempre tenha seus beijos se algo me fizesse chorar.
Naquele momento a senhora percebeu que não estava apenas olhando para uma criança, cuja mãe sabia que iria partir e que não estaria presente, fisicamente, para beijar as lesões que a
filha viesse a ter. Aquela mãe havia gravado todo seu amor no vestido da sua pequena e encantadora criança. Vestido que agora a menina usava tão orgulhosamente.
A mulher já não via apenas uma pequena menina dentro de um simples vestido. Via uma criança embrulhada no amor de sua mãe. A morte a todos alcança. Preparar-se para recebe-la com dignidade, preparando igualmente os que permanecerão na terra por mais tempo, demonstra altruísmo e grandeza de alma.
Como Jesus nos afirmou que nenhum de nós sabe exatamente a hora em que terá que partir, importante que distribuamos o nosso amor e vivamos as nossas vidas em totalidade. Assim, quando tivermos que partir, as lembranças do que fomos e do que fizemos, aquecerão as almas dos nossos amores, amenizando o vazio da nossa ausência física.
Pensemos nisso!
UM CAPÍTULO DA MINHA HISTÓRIA

Na década de 70, numa banca de jornais, ouvi um cidadão pousar os olhos sobre o antigo Pasquim e dizer pouco mais alto que um sussurro, assim, entre os lábios, e cheguei até a achar que era para que eu ouvisse:
- “Ziraldo e Jaguar. Esses são jornalistas...independentes...nacionalistas mesmo...combatentes...sem compromisso para com essa ditadura” !
Como suas reflexões não mereciam atenção e nem respeito, mesmo porque não passavam de ideológicas em torno de dois circunstantes da imprensa alternativa que, por suas vezes, buscavam vantagens e não fixar idéias de patriotismo, achei que não valeria a pena polemizar. Mas, hoje, gostaria de ver “sua cara” diante da exploração da bolsa popular de parte de “seus ídolos” Ziraldo e Jaguar, que avançaram no dinheiro do povo, se dizendo vítimas do que insistem em afirmar ter sido “ditadura”. Tungaram agora um milhão cada um e vão levar, de forma vitalícia, mensalmente, um salário considerável, acima do salário de qualquer aposentado comum. Vítimas de que ? A história que tentam emplacar carece de detalhes convincentes. Mas, serve para lembrar de episódio que viví, em 1964, quando trabalhava na Rádio Farroupilha de Porto Alegre (que era para o RGS o que vem a ser a Rede Globo, hoje, para o Brasil). Sete e meia da manhã e Arthur Godoy, plantão técnico, foi ter comigo no estúdio, enquanto no ar era apresentado por Henrique Xavier o programa Alo Rio Grande. Godoy me disse que Leonel Brizola estava na portaria, cercado de gente e havia solicitado a minha presença, eu que era o plantão geral da emissora aquela hora. Em principio pensei se tratar de primeiro de abril, pois estávamos no primeiro de abril. Mas ao sair do estúdio e olhar pelo corredor, realmente constatei que “o homem” estava mesmo lá e, para lá me dirigi. Bati em seu ombro, Brizola virou para mim como que perguntando ao me ver – sem perguntar – quem eu era, me adiantei e indaguei se desejava falar comigo, pois era eu o encarregado da radio naquele horário. Brizola abriu os braços, me abraçou e me chamou de “meu amigo”. Ato contínuo, sacou do bolso uma cadernetinha de notas (aquela época não havia essas agendas eletrônicas, etc.) uma caneta e perguntou como era mesmo meu nome. Disse-lhe que me chamava Paulo Martins e ele, perspicaz, retrucou afirmando que sabia (havia me chamado de “meu amigo”, como não saber o nome de um amigo?)...mas queria,, sim, o nome completo. Bela “saída”...bela estratégia...Dei-lhe meu nome completo, ele anotou na cadernetinha, colocou-a no bolso e sentenciou:
- Vamos desmanchar essa “cadeia do Meneghetti” (era o governador do RGS que havia requisitado as emissoras para uma cadeia de radio) e atiçar a da legalidade. Tomou-me pelo braço, entrou pelo corredor e fomos para o estúdio. Interrompi o Xavier no “Alo Rio Grande” (programa de avisos para o interior) sentei-me ao microfone da direita do estúdio e Leonel Brizola no da esquerda. Eldio Macedo, hoje no Rio de Janeiro, abriu o departamento de esportes e ali determinou que fosse o gabinete de imprensa. Anunciei a Cadeia da Legalidade, o pronunciamento do deputado federal Leonel de Moura Brizola e, a partir dali, Brizola falava de improviso e lá do “gabinete de imprensa” vinham as notas datilografadas, para serem lidas. Era eu quem as lia e Brizola pedia para fazê-lo com ênfase. Estúdio lotado, caras feiras, barbudos, caras limpas, outras bonitas quando femininas, era uma espécie de “miscigenação”, uma “mistura de espécies”, um bando composto de todo tipo de gente. Brizola falava, eles aplaudiam e gritavam palavras de ordem....eu lia uma das notas...eles aplaudiam e gritavam palavras de ordem. Lá pelas dez horas da manhã, cansado, pressionado, sem entender direito o que poderia ocorrer ou para onde tudo estava sendo conduzido, e observando que dezenas de colegas locutores chegavam e pretendiam participar “daquele circo”, tentei levantar para dar lugar ao colega Elias Soares que se dispunha a continuar o trabalho até ali por mim exercido. Ao cogitar levantar da cadeira, Brizola colocou sua mão em meu ombro e disse, com energia e peremptoriamente:
- Você não sai daqui e não dê o lugar pra ninguém...anotei aqui na minha caderneta que você é o locutor oficial do Dr.João Goulart, Presidente da República. Não houve alternativa e, ali fiquei, lendo notas e mais notas, até doze horas e dez minutos quando, então, sim, Brizola levantou e me disse que eu deveria ir para a Prefeitura (Sereno Chaise era o prefeito) e lá montar o Q.G. da legalidade. E saiu, enquanto o hino da legalidade tocava. Foi então que apareceu o Lauro Haggmann, locutor titular do Repórter Esso e me disse que eu poderia ir para casa que lá na prefeitura tudo já estava montado e que eles “tocariam o barco” (sua expressão) dali pra frente. Aliviado, fui para casa, passando antes no apartamento do diretor geral da Farroupilha, Sergio Jockman, para relatar-lhe o que havia ocorrido. Daí a história tem seqüência, mas fica para outra vez, o que quero evidenciar é que, à época eu ganhava dezoito mil cruzeiros de salário para exercer as funções de locutor de estúdio – narrador de futebol – locutor de notícias – ator de novelas e locutor de programas de auditório. E, só para apresentar como titular um informativo tradicional – o Informativo Província – patrocínio do Banco da Província, recebia vinte mil cruzeiros. Era um cachê, ou seja, por fora do salário. Diferença incontestável, principalmente em relação à função simples pelo cachê, em comparação com as múltiplas funções que exercia pelo salário menor. A agência que me pagava o cachê de vinte mil cruzeiros era a McannEricson. Pois bem, depois que o “circo desabou” a agência cortou o meu cachê e eu, economicamente tubulei. E cortou por que ? Porque entendeu que eu, por mais que explicasse que havia sido praticamente seqüestrado, teria dado “muita vida, ênfase demais” nas notas que lia, sem aceitar que era minha obrigação como profissional. O cachê foi canalizado, a partir de então, para o colega Heitor Mendes. Minha “história é histórica” e poderá ser perfeitamente comprovada, já que nomes estão sendo citados e, a agência McannErickson ainda opera até hoje. Mesmo assim, não me entendi com direito de ir aos cofres públicos pedir ressarcimento, ao contrário de Ziraldo e Jaguar, “aqueles dois patriotas que certa ocasião foram elogiados por um comunista numa banca de jornal”.


(Paulo Martins)

segunda-feira, 28 de abril de 2008



Mensagem do dia 29/04/2008

Projetos Inacabados

Faz parte da natureza humana sonhar e idealizar as mais variadas realizações. Um hábito muito comum é a lista que se faz no início de cada ano, as famosas "proposições de ano novo". Costuma-se relacionar hábitos nocivos a serem abandonados, cursos a serem iniciados e virtudes a serem adquiridas... Propostas razoáveis e, na maioria das vezes, necessárias ao desenvolvimento daquele ser que as relacionou. No entanto, comumente, antes mesmo da primeira semana do ano acabar, a lista é abandonada em alguma gaveta, juntamente com a disposição sincera de mudança que a havia inspirado. E lá se vão para o esquecimento, mais uma vez, as mudanças prometidas para si mesmo. Quem se espera enganar? Afinal, a proposição de reforma íntima atinge primeiramente ao próprio interessado. Propostas como essas abandonadas lembram projetos que se iniciam e não se realizam. São barcos que jamais alcançam o mar. Textos sem ponto final. Obras que não saem da prancheta de desenho. Músicas jamais executadas. Flores que não desabrocharam. Filhos que não nasceram. Amores inconfessados. Desenhos que nunca tocaram um papel. Promessas não cumpridas. Sonhos abandonados. Os dias passam rápidos. As folhas brotam, crescem e mais adiante caem das árvores, enquanto as pessoas passam seus dias adiando partidas, retardando começos e cancelando mudanças. E o que poderia acontecer de modo voluntário, acaba se tornando obrigatório. A vida, um dia, há de nos cobrar pelas realizações que nos caberiam e que não levamos a termo. Que realizações serão essas? Grandes feitos? Conquistas retumbantes? Não. Por certo, as mais significativas missões que nos foram confiadas têm o objetivo de domar nossas próprias imperfeições. "Ah! Mas é tão difícil vencer hábitos antigos!" - poderíamos argumentar. No entanto, mais difícil ainda será conviver para sempre com costumes infelizes que amargam a nossa existência e a daqueles que nos cercam. Projetos inacabados, por certo, temos vários. Qual deles retomar e concluir de uma vez por todas? Cada um de nós deverá saber qual é o mais urgente e mais viável, por ora. Trata-se de uma decisão intransferível e inadiável. É chegada a hora de realizar e de transformar. É hora de abandonar as desculpas que nos serviram de muletas por tantos séculos, retardando-nos, no mesmo compasso de atraso e de teimosia vã.


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Que o dia de hoje seja uma marca significativa na linha do tempo de nossas existências. Pouco importa que dia da semana seja. Não interessa em que mês do ano estejamos. Não há porque esperar por outra oportunidade. Chances são como brisas que surgem rapidamente e se vão de igual forma. Não há motivo real e justo para permanecer estacionados enquanto a vida nos chama a realizar o bem. Coragem e disposição hão de ser a inspiração que nos faltava. Não amanhã, mas sim, hoje. Não depois, mas sim, a partir de agora.

Mensagem do dia 28/04/2008
A Justiça

Quando criança eu tinha a mania de me sentir sempre injustiçado. Por um ou outro motivo, não me tinham feito justiça, sem perceber que, para mim, a “injustiça” era sempre qualquer restrição feita aos meus desejos, fantasias e vontades. E invariavelmente arrebentava em lágrimas de protesto. Um dia papai me chamou e disse: - Meu filho, vamos combinar uma coisa. Você sabe que papai não gosta de ver você triste, não é? Então nós vamos fazer o seguinte: cada vez que você chorar, escreva num papel a causa. Coloque o papel no vaso azul, ali, sobre a escrivaninha. Deixe passar alguns dias e leia-o. Se achar que o assunto ainda o está aborrecendo, venha a mim, conte-me o caso e eu lhe prometo que corrigirei a injustiça que tiverem feito contra você. Combinado? Estava combinado. Nos primeiros dias eu enchi o vaso azul de anotações. Passadas no preto e branco, minhas queixas me pareciam perfeitamente justificadas. Passaram-se os dias e meu pai voltou a falar comigo. - Você já pode começar a reexaminar os seus papéis. Depois venha falar comigo. Comecei. Mas, estranhamente, constatei que minhas queixas eram banais e que, na realidade, não havia naquilo nada que pudesse motivar aborrecimento. Abreviei o espaço dos dias e, depois, passei a examinar os papéis horas depois dos acontecimentos. Verifiquei que não tinha nenhuma injustiça a exigir a reclamação de papai. E parei de chorar várias vezes ao dia, como estava acostumado a fazer. Hoje compreendo que tudo foi uma brincadeira de papai. Todavia, com grande habilidade ele me levou a refletir antes de agir. E desenvolveu em mim a compreensão a respeito do que é justiça e injustiça em face do nosso egocentrismo, exigência de privilégios e pretensões descabidas. Com isso meu espírito de tolerância ganhou uma amplitude que me tem beneficiado ao longo de toda a vida.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

ACEITO SUGESTÕES, CRÍTICAS E AJUDA
ACEITO SUGESTÕES, CRÍTICAS E AJUDA
ACEITO SUGESTÕES, CRÍTICAS E AJUDA

Mensagem do dia 24/04/2008

Necessidade de Afeto

Morrie era apenas um garoto de oito anos. Seu pai era de origem russa e não sabia falar inglês. Por isso, quando chegou o telegrama, noticiando a morte da mãe, foi o próprio garoto que leu. No cemitério, ele ficou olhando jogarem terra sobre o caixão de sua mãe e acreditou que nunca mais seria feliz sobre a face da Terra. Nos dias que se seguiram, para aliviar a saudade, ele procurava lembrar os doces momentos de ternura que tivera com a mãe. Eram muito pobres. O pai mudou-se para os estados unidos fugindo do exército russo e nem sempre conseguia emprego. Por essa razão a família vivia mais da assistência pública do que dos próprios recursos. Depois da morte da mãe, o garoto e seu irmão foram mandados para uma região de muita mata. Durante o dia eles se divertiam a correr. Quando chegava a noite, Morrie ficava olhando para o pai, esperando que ele o acariciasse. Mas o homem rude não manifestava qualquer gesto de afeto. Morrie se sentia muito só. Sentia grande falta do carinho da mãe. Um ano depois, com apenas nove anos de idade, já se sentia um velho. Parecia carregar o peso do mundo nos ombros. Então uma imigrante romena, de feições singelas se casou com seu pai. Foi o abraço salvador para o pequeno. Era uma mulher de muita energia. Tinha uma aura que aquecia o lar. Se o marido produzia uma atmosfera cinza, ela transformava em claridade. Se ele fazia silêncio, ela falava. À noite, cantava para os meninos com sua voz suave, que durante o dia sabia ministrar lições. Ela cantava músicas pobres e tristes, mas os acalentava. Eva era o seu nome e desejava boa noite aos dois com um beijo para cada um. Era um momento mágico para Morrie. Ele ficava esperando aquele beijo como um pequenino animal espera o seu prato de alimento. A presença de Eva lhe dizia que ele tinha uma mãe de novo. Muitas vezes o único alimento que tinham era o pão. Mesmo assim, ela o ensinou a amar o estudo e a se preocupar com os outros. Eva considerava a instrução o único antídoto contra a pobreza. Ela aprimorava seu inglês, estudando com dedicação, à noite, enquanto os garotos, sentados à mesa da cozinha, também estudavam. Morrie cresceu e se tornou professor. Setenta anos depois, ao recordar do telegrama noticiando a morte de sua mãe, ainda sentia doer o coração, mas a lembrança de Eva lhe trazia de volta evocações ternas e doces de um tempo em que um menino assustado e carente de afeto, encontrou um colo de mãe para se aninhar e crescer em segurança.

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Deus permite que haja órfãos para que lhes sirvamos de pais. Amparar essas criaturinhas, evitando que sofram fome e frio e lhes dirigir a alma, para que não despenquem no vício, é caridade. No entanto, o mais precioso de todos os benefícios é o do amor. Nada que possa substituir uma carícia, um sorriso amistoso, uma palavra de carinho. Por isso, perguntemos à criança que nos olha, se além de pão e agasalho, ela não deseja a proteção do nosso abraço e a música da nossa voz, dizendo-lhe: gosto muito de você.



Mensagem do dia 23/04/2008

Tristeza Perigosa

Você já recebeu, alguma vez, a visita da tristeza? A tristeza, em si mesma, nem sempre deve ser encarada como um mal. Quando chega trazida pela separação de um ente caro, por exemplo, pode ocasionar uma espécie de retiro reflexivo salutar. A dor promovida pela ausência dos afetos nos leva a meditar sobre os verdadeiros valores da vida. Sobre a importância dos seres amados em nossas existências e, por vezes, nos faz mudar radicalmente nosso temperamento, para melhor. Nesse ponto, a tristeza pode se constituir em alavanca para o nosso progresso moral. Todavia, há aqueles que se deixam conduzir por uma espécie de depressão total e muito perigosa. A perda do apetite, do sono, da memória, chegando mesmo a perder totalmente a vontade de viver. Essa entrega passiva à tristeza pode desencadear conseqüências desastrosas na vida das criaturas. Um vendedor, por exemplo, que se deixa enredar nas malhas deprimentes da melancolia, pode ter sérias dificuldades para se libertar. Visitado pela tristeza, deixa de visitar seus clientes. Por essa razão, as vendas caem, e isso o deprime ainda mais. Se, ao contrário, se empenhasse mais, as vendas aumentariam e lhe trariam motivos de satisfação que o ajudariam a sair da crise. Quando a tristeza nos visita, geralmente a nossa tendência é buscar o isolamento. Ver filmes dramáticos, ouvir músicas melancólicas, lembrar de fatos deprimentes. No entanto, os profissionais da psicologia humana têm nos alertado quanto à necessidade de buscar saída para a crise com motivos que nos levantem os ânimos. Uma comédia, uma música alegre, a lembrança de momentos felizes, a busca por companhias otimistas. Quem se deixa levar passivamente pela tristeza, pode ter sérias dificuldades para sair dela. Os mais fracos buscam afogar a tristeza com uns tragos, ou em outros tipos de drogas, sem perceberem que mais se distanciam da alegria saudável. Por essa razão, se você receber a visita da tristeza, busque imediatamente motivos para não se deixar prender em seus perigosos tentáculos. A oração é um excelente antídoto contra esse e outros males. A meditação séria a respeito dos motivos que nos levaram a esse estado d’alma, também é salutar. Se nada acontece por acaso em nossas vidas, pensemos no porque dessa visita e busquemos entender o seu recado.

É possível que a tristeza nos traga a mensagem de que precisamos rever os nossos valores, pensar em como temos vivido nossos dias. E tenhamos sempre em mente que nesses dias temos que redobrar a vigilância e aumentar a atenção em tudo o que nos cerca. Buscar o amparo do Alto para superar essa ausência de alegria, antes que ela tome conta de nossa alma.


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Se te sentes sitiado pela depressão ou com os movimentos paralisados pelas malhas perigosas da melancolia, expulsa com esforço titânico as trevas que te envolvem e faze luz íntima, acendendo a lâmpada da oração sincera na mente em turbilhão.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Boa Semana a todos!!!
Boa Semana a todos!!!
Boa Semana a todos!!!
Mensagem do dia 16/04/2008

A Pedra No Caminho

Conta-se que um rei que viveu num país além-mar, há muito tempo atras, era muito sábio e não poupava esforços para ensinar bons hábitos a seu povo. Freqüentemente fazia coisas que pareciam estranhas e inúteis; mas tudo que fazia era para ensinar o povo a ser trabalhador e cauteloso. Nada de bom pode vir a uma nação - dizia ele - cujo povo reclama e espera que outros resolvam seus problemas. Deus dá as coisas boas da vida a quem lida com os problemas por conta própria. Uma noite, enquanto todos dormiam, ele pôs uma enorme pedra na estrada que passava pelo palácio. Depois foi se esconder atrás de uma cerca, e esperou para ver o que acontecia. Primeiro veio um fazendeiro com uma carroça carregada de sementes que levava para a moagem na usina. Quem já viu tamanho descuido? Disse ele contrariado, enquanto desviava sua carroça e contornava a pedra. Por que esses preguiçosos não mandam retirar essa pedra da estrada? E continuou reclamando da inutilidade dos outros, mas sem ao menos tocar, ele próprio, na pedra. Logo depois, um jovem soldado veio cantando pela estrada. A longa pluma de seu quepe ondulava na brisa, e uma espada reluzente pendia da sua cintura. Ele pensava na maravilhosa coragem que mostraria na guerra e não viu a pedra, mas tropeçou nela e se estatelou no chão poeirento. Ergueu-se, sacudiu a poeira da roupa, pegou a espada e enfureceu-se com os preguiçosos que insensatamente haviam largado aquela pedra imensa na estrada. Então, ele também se afastou sem pensar uma única vez que ele próprio poderia retirar a pedra. E assim correu o dia... Todos que por ali passavam reclamavam e resmungavam por causa da pedra no meio da estrada, mas ninguém a tocava. Finalmente, ao cair da noite, a filha do moleiro por lá passou. Era muito trabalhadora e estava cansada, pois desde cedo andava ocupada no moinho, mas disse a si mesma: Já está escurecendo, alguém pode tropeçar nesta pedra e se ferir gravemente. Vou tirá-la do caminho. E tentou arrastar dali a pedra. Era muito pesada, mas a moça empurrou, e empurrou, e puxou, e inclinou, até que conseguiu retirá-la do lugar. Para sua surpresa, encontrou uma caixa debaixo da pedra. Ergueu-a. Era pesada, pois estava cheia de alguma coisa. Havia na tampa os seguintes dizeres: "esta caixa pertence a quem retirar a pedra". Ela a abriu e descobriu que estava cheia de ouro. O rei então apareceu e disse com carinho: Minha filha, com freqüência encontramos obstáculos e fardos no caminho. Podemos reclamar em alto e bom som enquanto nos desviamos deles, se assim preferimos, ou podemos erguê-los e descobrir o que eles significam. A decepção, normalmente, é o preço da preguiça. Então, o sábio rei montou em seu cavalo e, com um delicado boa noite, retirou-se.

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Mensagem do dia 15/04/2008

Construtores da Vida

Por mais que gostemos da vida no corpo físico, um dia, todos morreremos, isto é fato. Morrem os pobres e morrem também os ricos. Foi assim que um dia aquele homem, que detinha poder e muitas posses, foi habitar o além. Foi recebido pelo benfeitor, encarregado de conduzi-lo à sua nova residência. Caminhavam calmamente por um lugar pitoresco, com ruas calmas, um gramado extenso e grande variedade de árvores e jardins. Ao passarem por uma das casas, o benfeitor mostrou-a ao homem e lhe disse: "observe! Aquela é a casa de sua cozinheira." "Mas ela ainda não morreu", respondeu o homem. Sem dar nenhuma resposta, andaram por mais algum tempo e o orientador mostrou outra casinha graciosa e disse: "essa é a casa do seu jardineiro." Ambas eram casas muito agradáveis. Simples, mas aconchegantes. Jardins com flores silvestres e pássaros voejando e cantando por entre as borboletas que pousavam de flor em flor. Discretos regatos com águas cantantes e cristalinas cortavam os gramados verdes. O homem estava muito animado, pois se seus empregados teriam moradias tão agradáveis, o que não estaria reservado a ele, um homem rico e poderoso? Caminharam por mais algum tempo, quando o benfeitor parou diante de um barraco, localizado numa área menos clara e quase sem nenhum encanto. Com um gesto gentil indicou ao homem sua nova residência. O homem teve um sobressalto. Indignado perguntou ao orientador: "como posso eu, um homem rico e possuidor de muitos bens, morar agora nesse barraco caindo aos pedaços? Sem dúvida deve ser uma brincadeira!" "Infelizmente não é, meu filho", falou amavelmente o benfeitor. E acrescentou: "todas as construções são feitas com os materiais que vocês nos enviam diariamente enquanto estão na Terra. São materiais invisíveis aos olhos físicos, mas firmes o bastante para construir um recanto sólido aqui, nesse novo mundo. Cada gesto nobre, cada boa ação, cada trabalho realizado com honestidade e desinteresse, são matérias primas importantes aplicadas nos tesouros verdadeiros deste lado da vida." "Mas como saber disso, se ninguém me avisou enquanto estava na Terra?", objetou o infortunado. "Ora, meu filho, talvez você tenha esquecido, mas há mais de dois milênios se ouve falar de um Homem chamado Jesus, que orientou muito bem sobre essa questão, recomendando que se construíssem tesouros no céu, onde nem a traça come nem os ladrões roubam." Pensativo e sem argumentos, o homem adentrou seu mísero barraco, em busca de um mínimo de conforto para sua alma inquieta.


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A parábola nos conduz a riquíssimas reflexões. Nossos maiores tesouros são as virtudes. A compaixão, a fraternidade, a solidariedade, a ternura, o afeto, são elementos importantes na construção da beleza e da harmonia. A honestidade, a dignidade, a humildade, a indulgência e a justiça, são virtudes essenciais para construções sólidas e indestrutíveis. Assim sendo, vale a pena investir nesses tesouros desde hoje, pois a imortalidade não é uma proposta para ser pensada depois da morte, é uma realidade para ser vivida hoje.
Mensagem do dia 14/04/2008

A Honestidade Não Tem Preço

A história é comovente. Fala de uma honestidade a toda prova, e é contada por Vladimir Petrov, jovem prisioneiro de um campo de concentração no nordeste da Sibéria. Vladimir tinha um companheiro de prisão chamado Andrey. Ambos sabiam que daquele lugar poucos saíam com vida, pois o alimento que se dava aos prisioneiros políticos não tinham por objetivo mantê-los vivos por muito tempo. A taxa de mortalidade era extremamente alta, graças ao regime de fome e aos trabalhos forçados. E como é natural, os prisioneiros, em sua maioria, roubavam tudo quanto lhes caía nas mãos. Vladimir tinha, numa pequena caixa, alguns biscoitos, um pouco de manteiga e açúcar - coisas que sua mãe lhe havia mandado clandestinamente, de quase três mil quilômetros de distância. Guardava aqueles alimentos para quando a fome se tornasse insuportável. E como a caixa não tinha chave, ele a levava sempre consigo. Certo dia, Vladimir foi despachado para um trabalho temporário em outro campo. E porque não sabia o que fazer com a caixa, Andrey lhe disse: deixe-a comigo, que eu a guardo. Pode estar certo de que ficará a salvo comigo. No dia seguinte da sua partida, uma tempestade de neve que durou três dias tornou intransitáveis todos os caminhos, impossibilitando o transporte de provisões. Vladimir sabia que no campo de concentração em que ficara Andrey, as coisas deviam andar muito mal. Só dez dias depois os caminhos foram reabertos e Vladimir retornou ao campo. Chegou à noite, quando todos já haviam voltado do trabalho, mas não viu Andrey entre os demais. Dirigiu-se ao capataz e lhe perguntou: - Onde está Andrey? - Enterrado numa cova enorme junto com outros tantos prisioneiros - respondeu ele. Mas antes de morrer pediu-me que guardasse isto para você. Vladimir sentiu um forte aperto no coração. - Nem minha manteiga nem os biscoitos puderam salvá-lo, pensou. Abriu a caixa e, dentro dela, ao lado dos alimentos intactos, encontrou um bilhete dizendo: "Prezado Vladimir. Escrevo enquanto ainda posso mexer a mão. Não sei se viverei até você voltar, porque estou horrivelmente debilitado. Se eu morrer, avise a minha mulher e meus filhos. Você sabe o endereço. Deixo as suas coisas com o capataz. Espero que as receba intactas." Andrey.

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Ser honesto é dever que cabe a toda criatura que tem por meta a felicidade. E a fidelidade é uma das virtudes que liberta o ser e o eleva na direção da luz. Uma amizade sólida e duradoura só se constrói com fidelidade e honestidade recíprocas. Somente as pessoas honestas e fiéis possuem a grandeza d’alma dos que já se contam entre os espíritos verdadeiramente livres.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Desejo a todos
um Final de Semana
dos mais Felizes.

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Mensagem do dia 11/04/2008

Bem Sofrer

No dia 5 de maio de 2003, a estudante Luciana Gonçalves de Novaes, de 20 anos, foi atingida na coluna vertebral por uma "bala perdida". Ela estava no campus de uma universidade da cidade do rio de janeiro. Como resultado do acidente, ficou tetraplégica. Um ano depois do ocorrido, ela foi entrevistada por um jornalista da Folha de São Paulo. Do leito do hospital onde se encontra, Luciana contou como foram as horas que antecederam o tiro. "Lembro que senti vontade de não ir à faculdade naquele dia. Cheguei a me levantar por duas vezes no ônibus. Quase desisti. Mas tinha prova. Acabei indo. Se Deus me deixou ir para a faculdade, é porque tinha um plano para mim. Estou cumprindo minha missão na vida." Luciana falou das muitas mensagens que recebeu, de pessoas desconhecidas, dizendo-se feliz em saber que tantos oram por ela. "São essas orações e minha fé em Deus que me dão força e esperança. Penso que vou melhorar cada vez mais. Não sinto mágoa das pessoas que fizeram isso comigo." A jovem ainda tem outra lição a dar. "Foi uma emoção muito grande, confessa, quando consegui ver o céu, quando os médicos colocaram minha maca na varandinha que tem aqui no quarto. Às vezes, as pessoas correm tanto na vida e não têm tempo de olhar o mar e o céu. Queria dizer que isso é muito importante. E que elas deveriam dar mais valor a essas situações." Muita gente sofre. Poucos no entanto sabem aproveitar as provas retificadoras. Não basta simplesmente sofrer. Indispensável é extrair bênçãos de luz que a dor oferece ao coração sequioso de paz. Muitos corações se envenenam na amargura, quando pequenos sofrimentos lhes invadem o círculo pessoal. Não são poucos os que batem à porta da desilusão, da descrença ou da revolta em razão de alguns caprichos não atendidos. Há os que recebem a calúnia e a transmitem aos vizinhos. Os que são atormentados por acusações e arrastam companheiros às mesmas perturbações que os assaltam. E, por fim, os que pretendem eliminar enfermidades redentoras, entregando-se ao desespero. Raros homens aprendem a encontrar o proveito das tribulações. A maioria menospreza a oportunidade de edificação. Todas as criaturas sofrem no cadinho das experiências necessárias. Entretanto, bem poucos espíritos sabem padecer como cristãos, glorificando a Deus.

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Se te sentes envolto em situações dolorosas, sem que vejas saídas a curto ou médio tempo, não desanimes. Nem blasfemes. Vale a pena pensar na ação de Deus no campo da tua vida. Tudo o que sofras está sob as vistas do Criador. Se ele te permite a oportunidade de sofrer, acredita: ele também te orientará a via da libertação. Luta. Confia. Não abandones o campo da atividade.
Mensagem do dia 10/04/2008

A Inveja

Você tem inveja do seu colega de trabalho? Você é daqueles que costuma vasculhar as folhas de pagamento dos colegas, na ânsia de descobrir injustiças cometidas pelo seu patrão? Você sente inveja quando um colega é promovido? Ou quando recebe um pequeno aumento salarial? Acredita que você seja um injustiçado, que seu esforço não está sendo visto? Então conheça a história de Álvaro, um desses funcionários insatisfeitos com seu patrão. Ele trabalhava em uma empresa há 20 anos. Funcionário sério, dedicado, cumpridor de suas obrigações. Um belo dia, ele foi ao dono da empresa para fazer uma reclamação. Disse que trabalhava ali há 20 anos com toda dedicação, mas se sentia injustiçado. O Juca, que havia começado há apenas três anos, estava ganhando muito mais do que ele. O patrão fingiu não ouvir e lhe pediu que fosse até a barraca de frutas da esquina. Ele estava pensando em oferecer frutas como sobremesa ao pessoal, após o almoço daquele dia, e queria que ele verificasse se na barraca havia abacaxi. Álvaro não entendeu direito mas obedeceu. Voltando, muito rápido, informou que o moço da barraca tinha abacaxi. Quando o dono da empresa lhe perguntou o preço ele disse que não havia perguntado. Como também não sabia responder se o rapaz tinha quantidade suficiente para atender todos os funcionários da empresa. Muito menos se ele tinha outra fruta para substituir o abacaxi, neste caso. O patrão pediu a Álvaro que se sentasse em sua sala e chamou o Juca. Deu a ele a mesma missão que dera para Álvaro: - Estou querendo dar frutas como sobremesa ao nosso pessoal hoje. Aqui na esquina tem uma barraca. Vá até lá e verifique se eles têm abacaxi. Oito minutos depois, Juca voltou com a seguinte resposta: eles têm abacaxi e em quantidade suficiente para todo o nosso pessoal. Se o senhor preferir, têm também laranja, banana, melão e mamão. O abacaxi está r$ 1,50 cada, a banana e o mamão a r$ 1,00 o quilo, o melão r$ 1,20 a unidade e a laranja r$ 20,00 o cento, já descascada. Como falei que a compra seria em grande quantidade, ele dará um desconto de 15%. Deixei reservado. Conforme o senhor decidir, volto lá e confirmo. Agradecendo pelas informações, o patrão dispensou Juca. Voltou-se para Álvaro e perguntou: - O que é mesmo que você estava querendo falar comigo antes? Álvaro se levantou e se encaminhando para a porta, falou: - Nada sério, patrão. Esqueça. Com sua licença.

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Muitas vezes invejamos as posições alheias. Sem nos apercebermos que as pessoas estão onde estão e têm o que têm porque fizeram esforços para isso. Invejamos os que têm muito dinheiro, esquecidos de que trabalharam para conseguir. Se foi herança, precisam dar muito duro para manter a mesma condição. Invejamos os que se sobressaem nas artes, no esporte, na profissão. Esquecemos das horas intermináveis de ensaios para dominar a arte da dramatização, da música, da impostação de voz. Não nos recordamos dos treinamentos exaustivos de bailarinos, jogadores, nem das horas de lazer que foram usadas para estudos cansativos pelos que ocupam altos cargos nas empresas. O melhor caminho não é a inveja. É a tomada de decisão por estabelecer um objetivo e persegui-lo, até alcançá-lo, se esforçando sem cessar.
Mensagem do dia 09/04/2008

Carta de Adeus

O jovem de dezenove anos, internado em um hospital de grande capital do nosso país, aguardava a morte, em seu leito de dor. Instalado em uma enfermaria, junto a outros doentes, tão graves quanto ele, olhou para os lados e se sentiu terrivelmente só. Os familiares o viriam visitar, logo mais. Mas, ele ficou a pensar que talvez eles não chegassem a tempo de encontrá-lo ainda com olhos abertos para este mundo. Alongou o braço até a mesinha próxima, tomou de um pedaço de papel, um lápis e com muito esforço, escreveu: "Pai, sinto muito. Sinto muito mesmo, mas está em tempo do senhor saber a verdade que nunca nem desconfiou. "Vou ser breve e claro, bastante objetivo. "Travei conhecimento com meu assassino aos 15 ou 16 anos. É horrível, não é, pai? Sabe como nos conhecemos? Através de um cidadão elegante, muito bem vestido e bem falante. Ele nos apresentou. "De início, tentei recusar o que me era oferecido. Contudo, o cidadão mexeu com os meus brios. Falou que eu não era homem. Não é preciso dizer mais nada, não é, pai? "Ingressei no mundo do tóxico, o meu assassino. "No começo passava mal. Depois vinha o devaneio e a seguir, a escuridão. Não fazia nada sem o tóxico estar presente. Logo veio a falta de ar, os medos, as alucinações. Mas, em seguida, a euforia do pico. "Eu me sentia mais gente do que as outras pessoas. O meu amigo inseparável, o tóxico, sorria. Sorria... "Sabe, pai, quando a gente começa acha tudo ridículo e muito engraçado. Até Deus eu achava ridículo. Hoje, no leito do hospital, reconheço que Deus é o mais importante de tudo no mundo. Tenho certeza de que, sem a ajuda dele, eu não estaria tendo forças para escrever esta carta. "Pai, tenho só 19 anos. Sei que não tenho a menor chance de viver. É muito tarde para mim. Entretanto, tenho um último pedido a fazer para o senhor. "Diga a todos os jovens que o senhor conhece o que me aconteceu. Diga a eles que em cada porta de escola, em cada cursinho de faculdade, em qualquer lugar há sempre alguém que poderá lhes mostrar o seu futuro assassino e destruidor de suas vidas: o tóxico. "Por favor, papai, faça isso, antes que seja tarde demais para eles. "Perdoe-me pelo que estou lhe fazendo sofrer. Perdoe-me por fazê-lo sofrer pelas minhas loucuras. Eu mesmo já sofri demais. "Adeus, meu pai." Ele acabou de escrever a carta, com dificuldade a colocou sobre a mesinha. Tentou respirar mas já não conseguiu. O lápis escorregou da mão para o chão. Pendeu a cabeça para o lado e morreu.


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Ser feliz é uma escolha. A vida se renova a cada momento. Ninguém está destinado ao sofrimento. Ele é simplesmente o resultado da ação negativa. Não a sua causa. Importante que o ser se envolva com o programa divino e se conscientize de que é senhor do seu destino. Quem se desvaloriza e se desmerece, quem se entrega à ociosidade, traça para si mesmo caminhos de infelicidade. Como pais e educadores, cerquemos os nossos jovens, as nossas crianças com o algodão do afeto, a gaze protetora da educação e o veludo insubstituível da crença em Deus, que alimenta as vidas e as enriquece. (Carta de Adeus de um jovem de 19 anos, autor desconhecido)