terça-feira, 17 de julho de 2007


Cumplicidade (Amor)

Meu coração era frio, meu pensamento vazio, minha vida amarga, meu sorriso sem graça e a tristeza me calava...Hoje, sinto seu calor, penso em você com amor, me imagino um beija-flor, vivendo do seu doce amor...Você é como uma flor que meu sorriso alegrou...Há todos vou declarar q
ue irei sempre te amar...

Eu,
MENSAGEM DIA DOS PAIS
Meu Grande Amor
Pai palavra doce e bonita.Pessoa de fibra, coragem eu amo amar você.Na vida às vezes a gente por medo ou vergonha deixa de dizer o que sente e às vezes isso pode ser ruim, pois quando você desejar dizer já pode ser tarde demais, por isso que eu todos os dias demonstro, falo e assumo que você é a razão de meu viver, é meu grande amor, amigo, confidente, enfim, você é tudo para mim.Te amo, mais que tudo nesta vida e obrigado pelos conselhos, pelas lágrimas que não deixastes cair, pelo abraço, pelo beijo, pelo sono velado. Meu herói especial beijos e feliz dia dos pais.Obrigado por ser esta pessoa maravilhosa...
Há pessoas...
Que querem ser bonitas para chamar a atenção... Outras desejam a inteligência para serem admiradas... Mas há algumas que procuram cultivar a Alma e os Sentimentos. Essas alcançam a admiração de todos, porque além de belas e inteligentes tornam-se realmente PESSOAS!

Tentei...

Quis deixar de te ver,meus olhos te buscaram.Prometi não mais te beijar,meus lábios com o teu se encontravam.Tentei nunca mais te tocar,minhas mãos te sentiram.Procurei não mais te querermeu corpo te amava.Pensei formas para te esquecer,meus pensamentos me traíram.Quis apagar todo o passadomas você fez mais do que apenas me olhar,Me beijar, me tocar, me fez depender de você para viver!!!
Vinicius de Moraes

Soneto da separação

De repente do riso fez-se o pranto Silencioso e branco como a bruma E das bocas unidas fez-se a espuma E das mãos espalmadas fez-se o espanto. De repente da calma fez-se o vento Que dos olhos desfez a última chama E da paixão fez-se o pressentimento E do momento imóvel fez-se o drama.
De repente, não mais que de repente Fez-se de triste o que se fez amante E de sozinho o que se fez contente.

Soneto da fidelidade
De tudo, ao meu amor serei atento Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto Que mesmo em face do maior encanto Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento E em seu louvor hei de espalhar meu canto E rir meu riso e derramar meu pranto Ao seu pesar ou seu contentamento.
E assim, quando mais tarde me procure Quem sabe a morte, angústia de quem vive Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa (me) dizer do amor (que tive): Que não seja imortal, posto que é chama Mas que seja infinito enquanto dure.Fez-se do amigo próximo o distante Fez-se da vida uma aventura errante De repente, não mais que de repente.
MENSAGEM DO DIA 18/07/2007

Nossas Passarelas

Contou-nos um professor, que um dia desses deu carona a uma amiga e esta estava irradiando felicidade. O motivo da sua alegria era o fato de haver vencido algo que a atormentava desde a infância: o medo de atravessar passarelas. Moradora de uma cidade grande, vez ou outra precisava atravessar uma rua movimentada utilizando as passarelas destinadas aos pedestres. Sempre que ia enfrentar esse terror, ela se agachava, se agarrava ao parapeito e seguia engatinhando como se fosse um bebê. Naquele dia, em que conversava com o amigo, ela contou que, quando estava quase no meio do trajeto, começou a conversar consigo mesma sobre o tormento do medo. Viu-se, ali, agarrada às muretas, se arrastando como se a passarela fosse desabar em minutos, e se questionou: "como pode uma mulher de quase 50 anos de idade estar rastejando desse jeito, enquanto crianças passam descontraídas e confiantes!?" "Isso não faz sentido!" E, buscando uma força interior que não imaginava possuir, levantou-se, respirou fundo, apoiou a mão suavemente sobre o parapeito, e seguiu. Mas não foi só isso! Desafiando o próprio medo ela ousou olhar para baixo, os carros que transitavam em alta velocidade. Os primeiros momentos foram de luta íntima entre a confiança e a fobia, mas venceu o bom senso e ela chegou ao outro lado, irradiando felicidade. Havia derrotado o monstro que a aterrorizou por longo tempo. Muitos de nós temos nossas passarelas para enfrentar. E elas se apresentam das mais variadas formas e nos mais inesperados momentos. São as fobias e medos que nos infelicitam, que nos fazem rastejar, que nos impedem os passos na travessia dos obstáculos necessários ao nosso crescimento espiritual. E muitas dessas passarelas são fruto da nossa imaginação, da nossa falta de fé, da nossa insegurança. Importante que pensemos no objeto dos nossos medos com a seriedade que o assunto exige. Existem perigos reais que provocam o medo racional, que aciona o instinto de conservação com o fim de preservar nossa integridade moral e física. Isso é perfeitamente natural. Mas também existem perigos imaginários, que impedem nossa caminhada e nos deixam ilhados nos limites gerados pelo medo irracional, o medo sem sentido. Quando, por exemplo, nos deparamos com uma ponte que está rachada, com vários indícios de que poderá desabar, evitar a travessia é decisão de bom senso. Esse medo é perfeitamente racional. Mas quando a ponte está firme, sólida, não oferece risco algum, e ainda assim sentimos medo de atravessar, esse temor é sem sentido, sem razão de ser. É o medo irracional. Por isso é importante que façamos uma análise consciente das nossas fobias, para que o medo irracional não nos impeça os passos na direção da felicidade que desejamos alcançar. Vale a pena enfrentar nossas passarelas com disposição e coragem, para que possamos sentir a satisfação de chegar à outra margem da rua, do rio, dos obstáculos variados. E atravessar essas passarelas pode significar simplesmente derrotar o medo de ser feliz, que por vezes nos distancia de um abraço de reconciliação, de perdão, de conquistar uma virtude qualquer...

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Se você está diante da sua "passarela", sem coragem de dar o primeiro passo, medite sobre o seguinte: Você é um espírito milenar que traz na intimidade a chama sagrada do Criador, não precisa engatinhar como um bebê. Acione a vontade e decida atravessar com confiança. Agindo assim você perceberá que a cada auto-enfrentamento você encontrará mais e mais forças para alcançar a outra margem, com destemor e em segurança.